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Localidades do Brasil

O que é

O mapeamento de localidades para a realização de censos e pesquisas estatísticas é uma das atividades mais antigas do IBGE e constitui-se como uma das principais sustentações metodológicas dos censos de população e habitação para a garantia da cobertura estatística (UNITED NATIONS, 2009), isto é, a garantia de que todos os domicílios foram recenseados, e de que, portanto, o recenseamento de determinada porção do espaço geográfico contemplou a completa investigação da população residente.

No Decreto de criação do então Instituto Brasileiro de Estatística, de nº 24.609, de 6 de julho de 1934, dentre as atribuições do novo órgão, está a coleta de dados nos municípios, que deveria envolver os “diplomas cartográficos já existentes, com referência a cada localidade” (artigo 14º) (BRASIL, 1934).

Em 1941, a Resolução n. 99, de 25 de julho de 1941, assinada pelo geógrafo Orlando Valverde, então secretário-assistente do Conselho Nacional de Geografia (CNG), visando padronizar os tipos de localidades identificadas a partir do mapeamento municipal de 1938, estabelece uma classificação dos tipos de localidades brasileiras e define localidade como “todo lugar do território nacional onde há um aglomerado permanente de habitantes” (IBGE, 1944, p. 264), definição que permaneceu a mesma até o último Censo Demográfico, de 2010 .

A classificação das localidades tem como referência fundamental a Resolução da Presidência do IBGE nº 007, de 1989 que expandiu o escopo das categorias de localidades a serem identificadas pelo IBGE: capital federal; capital; cidade; vila; aglomerado rural; aldeia; aglomerado rural de extensão urbana; aglomerado rural isolado; povoado; núcleo; lugarejo e local.

A própria Resolução da Presidência do IBGE n. 007, de 1989, entre os tipos de localidades, enumera os “locais”, entendidos como “todo lugar que não se enquadre em nenhum dos tipos referidos nos artigos anteriores”, abrindo espaço para exceções aos tipos anteriormente definidos. Considerando-se a diversidade territorial brasileira e a crescente evolução das ferramentas de análise geoespacial, o IBGE vem investindo na identificação de diferentes categorias de localidades, em diferentes escalas, viabilizando a inclusão de novas categorias e classes que permitam a adequada representação das aglomerações humanas no território brasileiro.

Informações técnicas

Notas técnicas

  • Nota técnica 02/2024 - Cartogramas Estaduais de Localidades Quilombolas que acompanham a publicação “Censo Demográfico 2022: Localidades quilombolas: Resultados do universo”
  • Notas técnicas - Base de Informações Geográficas e Estatísticas sobre os indígenas e quilombolas para enfrentamento à Covid-19 (atualizado em 20/05/2020)

Sobre a publicação - Censo Demográfico 2022 - Localidades Indígenas

O Censo Demográfico constitui a principal fonte de referência para o conhecimento das condições de vida da população em todos os Municípios brasileiros e em seus recortes territoriais internos, fornecendo valiosos subsídios à administração pública e ao planejamento social e econômico do País. 

Nesta edição da pesquisa, realizada em 2022, o IBGE investigou informações que permitem conhecer o quantitativo da população indígena residente no Território Nacional, a sua distribuição dentro e fora das Terras Indígenas, bem como o total de domicílios particulares permanentes ocupados com pelo menos um morador indígena, entre outros aspectos. Para esse fim, o Instituto estabeleceu parcerias com diversos órgãos e entidades, contou com o apoio fundamental dos guias comunitários indígenas, e beneficiou-se do acompanhamento de diversas organizações representativas, com a interlocução da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil - APIB, garantindo o direito de consulta livre, prévia e esclarecida a esse contingente populacional em todas as etapas da operação.

Com o presente lançamento, o IBGE consolida o primeiro mapeamento das localidades indígenas com finalidade censitária e revela sua localização e distribuição espacial, considerando-se os seguintes recortes territoriais: Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação, Municípios, Terras Indígenas oficialmente declaradas, e Coordenações Regionais da Funai. Tais resultados, apresentados, excepcionalmente, em um plano tabular que contempla os quantitativos de tais localidades, segundo o Censo Demográfico 2022, são enriquecidos com comentários analíticos que ampliam a cartografia desses povos e o conhecimento de sua realidade, a partir das desagregações mencionadas.

As notas técnicas que integram a publicação discorrem sobre os conceitos e definições adotados na investigação e sintetizam os procedimentos gerais utilizados na coleta e no tratamento dos dados da presente edição da pesquisa.

Esse conjunto de informações está disponibilizado no portal do IBGE na Internet em diferentes formatos: em arquivos vetoriais acessíveis por meio de Sistemas de Informações Geográficas - SIGs; nos canais Plataforma Geográfica Interativa - PGI e Panorama do Censo Demográfico 2022, que permitem visualizações geoespaciais interativas dos dados; e na página da pesquisa, que reúne múltiplos aspectos da execução da operação.

Principais resultados - Censo Demográfico 2022 - Localidades Indígenas

Acesse os principais resultados no Panorama do Censo 2022 e na Plataforma Geográfica Interativa.

Acesso ao produto - Censo Demográfico 2022 - Localidades Indígenas

Arquivos geoespaciais vetoriais
  • Localidades Indígenas – Brasil ( shp | kmz | csv )
  • Localidades Indígenas – por Unidade da Federação ( shp | kmz | csv )
  • Locais de Concentração de Pessoas Indígenas - Brasil ( shp | kmz | csv )
  • Locais de Concentração de Pessoas Indígenas – por Unidade da Federação ( shp | kmz | csv )
  • Dicionário de dados ( xlsx | ods )

Cartogramas
  • Localidades Indígenas - Brasil - 2022 pdf)
  • Localidades Indígenas - Rondônia - 2022 pdf)
  • Localidades Indígenas - Acre - 2022 pdf)
  • Localidades Indígenas - Amazonas - 2022 pdf)
  • Localidades Indígenas - Pará - 2022 pdf)
  • Localidades Indígenas - Amapá - 2022 pdf)
  • Localidades Indígenas - Tocantins - 2022 pdf)
  • Localidades Indígenas - Maranhão - 2022 pdf)
  • Localidades Indígenas - Piauí - 2022 pdf)
  • Localidades Indígenas - Ceará - 2022 pdf)
  • Localidades Indígenas - Rio Grande do Norte - 2022 pdf)
  • Localidades Indígenas - Paraíba - 2022 pdf)
  • Localidades Indígenas - Pernambuco - 2022 pdf)
  • Localidades Indígenas - Alagoas - 2022 pdf)
  • Localidades Indígenas - Sergipe - 2022 pdf)
  • Localidades Indígenas - Bahia - 2022 pdf)
  • Localidades Indígenas - Minas Gerais - 2022 pdf)
  • Localidades Indígenas - Espírito Santo - 2022 pdf)
  • Localidades Indígenas - Rio de Janeiro - 2022 pdf)
  • Localidades Indígenas - São Paulo - 2022 pdf)
  • Localidades Indígenas - Paraná - 2022 pdf)
  • Localidades Indígenas - Santa Catarina - 2022 pdf)
  • Localidades Indígenas - Rio Grande do Sul - 2022 pdf)
  • Localidades Indígenas - Mato Grosso do Sul - 2022 pdf)
  • Localidades Indígenas - Mato Grosso - 2022 pdf)
  • Localidades Indígenas - Goiás - 2022 pdf)
  • Localidades Indígenas - Distrito Federal - 2022 pdf)

Nota: Nos cartogramas, considerando-se as limitações de escala, foram representadas apenas as Localidades Indígenas, omitindo-se os Locais de Concentração de Pessoas Indígenas, que podem ser consultados nos arquivos geoespaciais vetoriais digitais e por meio da Plataforma Geográfica Interativa.

Tabelas de Resultados
  • Tabela de resultado 01 - Terras Indígenas, Localidades Indígenas e Locais de Concentração de Pessoas Indígenas segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação – Brasil – 2022 ( xlsx | ods )
  • Tabela de resultado 02 - Localidades Indígenas e Locais de Concentração de Pessoas Indígenas segundo os Municípios – Brasil – 2022 ( xlsx | ods )
  • Tabela de resultado 03 - Localidades Indígenas segundo as Terras Indígenas – Brasil – 2022 ( xlsx | ods )
Apêndices
  • Apêndice 1 - Relação das Localidades Indígenas por Municípios – 2022 ( xlsx | ods )
  • Apêndice 2 - Relação das Localidades Indígenas por Terras Indígenas - 2022 ( xlsx | ods )

Conceitos e métodos - Censo Demográfico 2022 - Localidades Indígenas

As informações a seguir descrevem os metadados estatísticos, que são o conjunto de conceitos, métodos e aspectos relacionados às estatísticas, e são informações necessárias para compreender as características e a qualidade das estatísticas e interpretá-las corretamente.

Informações Gerais

Objetivo
O Censo Demográfico tem por objetivo contar os habitantes do território nacional, identificar suas características e revelar como vivem os brasileiros, produzindo informações imprescindíveis para a definição de políticas públicas e a tomada de decisões de investimentos da iniciativa privada ou de qualquer nível de governo. Também constitui a única fonte de referência sobre a situação de vida da população nos municípios e em seus recortes internos, como distritos, bairros e localidades, rurais ou urbanas, cujas realidades dependem de seus resultados para serem conhecidas e terem seus dados atualizados.
Tipo de operação estatística
Censo demográfico
Tipo de dados
Dados de pesquisa por amostragem probabilística, Dados de Censo, Dados agregados
Periodicidade de divulgação
Decenal
População-alvo
O censo brasileiro adota o conceito de população residente ou "de direito", ou seja, a população é enumerada no seu local de residência habitual. Outros países fazem o levantamento da população "de fato", ou seja, no local em que se encontrava na data de referência do censo. Dadas as características continentais do Brasil e a forma de utilização da informação censitária, a escolha vem recaindo em todos os últimos censos sobre o uso da primeira alternativa.

Metodologia

A coleta das informações foi conduzida, em geral, através de entrevista presencial (entrevista direta – face a face – com os moradores do domicílio) e ocorreu de acordo com as orientações do IBGE, transmitidas durante as várias etapas do treinamento, inclusive treinamentos remotos. Este procedimento foi realizado mediante o contato entre o Recenseador e o morador, e a partir de uma relação de parceria estabelecida entre eles.
Além desta modalidade tradicional, para o Censo Demográfico 2022 abriu-se a possibilidade de coleta por meio da Internet. O Recenseador poderia oferecer essa alternativa a pedido do morador; ou quando houvesse restrições de acesso a áreas específicas, por exemplo, no caso de condomínios fechados; ou quando fosse encontrada qualquer outra dificuldade para fazer a coleta na modalidade entrevista presencial. Houve também um aumento de coleta nos Povos e Comunidades Tradicionais, onde pesquisou-se, pela primeira vez, as comunidades quilombolas.
Técnica de coleta:
CASI - Questionário eletrônico autopreenchido, CAPI - Entrevista pessoal assistida por computador
Procedimento de amostragem
A partir do Censo de 1960 foi adotado um modelo de técnica de amostragem probabilística que vem se mantendo para os demais censos, onde utilizou-se dois modelos de questionários: amostra e básico (não amostra).
O esquema de amostragem utilizado nos Censos Demográficos brasileiros é uma amostra estratificada, considerando como estrato o setor censitário. A seleção de domicílios é feita de forma sistemática, independentemente em cada setor e com equiprobabilidade.
Nos Censos de 1960, 1970 e 1980 o questionário da amostra foi aplicado em 25% dos domicílios particulares e pessoas nele residentes e 25% das famílias ou pessoas sós residentes em domicílios coletivos.

Para os Censos de 1991 e 2000, após estudos realizados por especialistas em amostragem, foram adotadas frações amostrais diferenciadas, de acordo com o tamanho da população do município. Assim, os municípios com até 15.000 habitantes tiveram 20% de seus domicílios investigados pelo questionário da amostra e nos municípios com mais de 15.000 habitantes, a fração amostral foi de 10%.
Já para a amostra do Censo 2010 teve cinco frações diferentes usadas de acordo com o total da população do município. Nos municípios com até 2.500 habitantes, a fração amostral foi de 50%, ou seja, em metade do total de domicílios foi aplicado o questionário da amostra. Os que tinham mais de 2.500 até 8.000 habitantes, tiveram a fração amostral de 33%. Nos municípios com mais de 8.000 até 20.000 habitantes, a fração foi de 20%. Já nos que tinham mais de 20.000 até 500 mil habitantes, a fração foi de 10%. E, por fim, nos municípios com população maior que 500 mil, a fração foi de 5%. A definição de mais de duas frações amostrais só se deu em função da facilidade operacional, de aplicação e de controle, permitida com o uso dos computadores de mão na operação de coleta de dados.
Para o Censo Demográfico 2022, seguiu-se a mesma lógica do Censo Demográfico 2010. A seleção dos domicílios para a amostra, o que significava definir qual tipo de questionário seria aplicado em um determinado domicílio, foi feita automaticamente no dispositivo móvel de coleta (DMC). Os domicílios, cadastrados no DMC, fizeram parte de uma lista da qual a amostra foi selecionada. A seleção é aleatória, independente em cada setor censitário, de acordo com a fração amostral definida para o município, e de forma que seja espalhada geograficamente por toda a extensão do setor censitário.
Crítica e imputação
Todos os dados coletados passaram, no momento da entrevista, pelo processo de crítica eletrônica, cuja finalidade era eliminar inconsistências entre as informações dos diversos quesitos do questionário provenientes de equívocos ou não respostas durante a fase da coleta.
Foram introduzidas também algumas críticas de incompatibilidades que subsidiassem de forma consistente os recenseadores em relação as variáveis sexo, idade, relação de parentesco etc, e, também, o uso de funções e mensagens de advertência, facilitando o preenchimento do questionário de acordo com os saltos existentes, bem como inibindo determinadas categorias de respostas que, de acordo com a idade declarada, não deveriam ser assinaladas.
A depuração dos dois conjuntos de dados, universo e amostra, contou com a utilização de dois softwares: CANCEIS – CANadian Census Edit & Imputation System, desenvolvido pelo Statistics Canada e seguidores da metodologia de Fellegi & Holt e SAS – Statistical Analysis Sistem.
Para as informações referentes às características de pessoa e domicílio, utilizou-se o sistema de crítica e imputação CANCEIS (Canadian Census Edit and Imputation System), no qual o processo de imputação foi realizado por meio de registros doadores, selecionados aleatoriamente entre os registros sem erros. Para alguns casos, foi utilizado um Sistema web, no qual os registros com erro foram corrigidos manualmente a partir de regras preestabelecidas, com intervenção de operadores especialmente treinados.
A imputação pressupõe uma organização dos registros em estratos, cuja variável de estratificação e o número de moradores dos domicílios. Um domicílio é considerado um potencial doador se, para uma determinada aplicação, por exemplo, estrutura do domicílio, para a qual ele foi efetivamente utilizado, ele não possua erros, ou seja, uma vez submetido as regras de crítica, nenhuma falha foi detectada. Quando esse passo não corrigiu o erro através dos softwares apresentados, foi utilizado um sistema Web para imputação manual.
Essa foi uma das razões para que o tamanho dos lotes fosse diferente em algumas de suas etapas, pois, quando os registros são separados em estratos, faz-se necessário trabalhar com lotes maiores, de modo que nos estratos mais rarefeitos (aqueles formados por domicílios com maior número de moradores) seja possível obter doadores para domicílios com erro.

Temas

Temas e subtemas
Família, Grupos populacionais específicos, Trabalho, Trabalho remunerado, Outras formas de trabalho, Rendimento, despesa e consumo, Estatísticas multidomínio, Gênero, População, Condições de vida, pobreza e desigualdade, Educação, Nupcialidade, Características gerais da população, Habitação, Cultura, recreação e esporte, Sociedade da Informação, Saúde, Componentes da dinâmica demográfica e estatísticas vitais, Proteção social
Principais variáveis
Variáveis Geográficas
• Unidade da Federação
• Município
• Região Geográfica
• Concentração Urbana
• Situação do domicílio

Variáveis do Registro de Domicílios
• Espécie
• Tipo de espécie
• Domicílio, condição de ocupação
• Valor do aluguel (em reais)
• Aluguel em número de salários mínimos
• Material predominante, paredes externas
• Cômodos, número
• Cômodos como dormitório, número
• Banheiro de uso exclusivo, número
• Sanitário ou buraco para dejeções, existência
• Esgotamento sanitário, tipo
• Abastecimento de água,
• Abastecimento de água, canalização
• Lixo, destino
• Máquina de lavar roupa, existência
• Acesso à internet, existência
• Morador, número
• Densidade morador/cômodo
• Densidade morador/dormitório
• Quantas pessoas moravam neste domicílio em 31 de julho de 2022
• De agosto de 2019 a julho de 2022, faleceu alguma pessoa que morava com você(s) (Inclusive crianças recém-nascidas e idosos
• Rendimento do responsável, salários mínimos, em julho de 2022
• Rendimento mensal domiciliar em julho de 2022
• Rendimento domiciliar, salários mínimos, em julho de 2022
• Rendimento domiciliar per capita, em julho de 2022 (em reais).
• Peso
• Área de ponderação

Variáveis do registro de Mortalidade

• Unidade da Federação
• Município
• Região Geográfica
• Mesorregião
• Microrregião
• Concentração Urbana
• Situação do domicílio
• Mês e ano de falecimento
• Sexo da pessoa falecida
• Idade ao falecer, em anos
• Idade ao falecer, em meses
• Peso
• Área de ponderação

Variáveis do Registro de Pessoas

• Unidade da Federação
• Município
• Região Geográfica
• Mesorregião
• Microrregião
• Concentração Urbana
• Situação do domicílio
• Relação de parentesco ou de convivência com a pessoa responsável pelo domicílio
• Sexo
• Variável auxiliar da idade calculada (anos e meses).
• Idade calculada em anos:
• Idade calculada em meses - menores de 1 ano
• Indicadora da forma de declaração da idade
• Cor ou raça
• Registro de nascimento
• Dificuldade permanente de enxergar
• Dificuldade permanente de ouvir
• Dificuldade permanente de caminhar ou subir degraus
• Deficiência mental/intelectual permanente
• Nasceu neste município
• Nasceu nesta Unidade da Federação
• Nacionalidade
• Ano que fixou residência no Brasil
• Unidade da Federação ou país estrangeiro de nascimento
• Unidade da Federação de nascimento
• País estrangeiro de nascimento
• Tempo de moradia na UF
• Tempo de moradia no município
• Unidade da Federação e município ou País estrangeiro de moradia antes de mudar-se para este município
• UF de residência anterior
• Município de residência anterior
• País estrangeiro de residência anterior
• Residência em 31 de julho de 2017
• UF de residência em 31 de julho de 2017
• Município de residência em 31 de julho de 2017
• País estrangeiro de residência em 31 de julho de 2017
• Sabe ler e escrever
• Frequenta escola ou creche
• Curso que frequenta
• Série/ano que frequenta
• Série que frequenta
• Conclusão de outro curso superior de graduação
• Curso mais elevado que frequentou
• Conclusão deste curso
• Espécie do curso mais elevado concluído
• Curso Superior de Graduação
• Curso de Mestrado
• Curso de Doutorado
• Nível de instrução
• Município e Unidade da Federação ou país estrangeiro que frequentava escola ou creche
• Unidade da Federação que frequentava escola ou creche
• Município que frequentava escola ou creche
• País estrangeiro que frequentava escola ou creche
• Vive em companhia de cônjuge ou companheiro(a)
• Número de ordem do cônjuge ou companheiro(a)
• Natureza da união
• Estado civil
• Trabalhou ganhando em dinheiro, produtos, mercadorias ou benefícios
• Tinha trabalho remunerado do qual estava temporariamente afastado(a)
• Ajudou sem qualquer pagamento no trabalho remunerado de morador do domicílio
• Trabalhou na plantação, criação de animais ou pesca, somente para alimentação dos moradores do domicílio (Inclusive caça e extração vegetal)
• Quantos trabalhos tinha
• Ocupação
• Atividade
• Nesse trabalho era:
• Quantas pessoas empregava nesse trabalho
• Era contribuinte de Instituto de Previdência Oficial em algum trabalho que tinha na semana de 25 a 31 de julho de 2010
• No trabalho principal, qual era o rendimento bruto (ou retirada) mensal que ganhava habitualmente em julho de 2010
• Valor do rendimento bruto (ou retirada) mensal no trabalho principal
• Rendimento no trabalho principal
• Rendimento no trabalho principal em número de salários mínimos
• Nos demais trabalhos, qual era o rendimento bruto (ou a retirada) mensal que ganhava habitualmente em julho de 2022
• Valor do rendimento bruto (ou retirada) mensal nos demais trabalhos (em reais)
• Rendimento nos demais trabalhos em número de salários mínimos
• Rendimento em todos os trabalhos, em reais
• Rendimentos em todos os trabalhos em números de salários mínimos
• Rendimento mensal total em julho de 2022, em reais
• Rendimento mensal total em julho de 2022, em salários mínimos
• Rendimento domiciliar (domicílio particular) em julho de 2022, em reais
• Rendimento domiciliar (domicílio particular) em julho de 2022, em número de salários mínimos
• Rendimento domiciliar (domicílio particular) per capita em julho de 2022, em reais
• Rendimento domiciliar (domicílio particular) per capita em julho de 2022, em número de salários mínimos
• No trabalho principal, quantas horas trabalhava habitualmente por semana
• No período de 01 a 31 de julho de 2022, tomou alguma providência, de fato, para conseguir trabalho
• Se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumi-lo na semana de 25 a 31 de julho de 2022
• Em julho de 2022, tinha rendimento mensal habitual de aposentadoria ou pensão de instituto de previdência oficial (federal, estadual ou municipal)
• Em julho de 2022, tinha rendimento mensal habitual de Programa Social Bolsa Família ou Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI
• Em julho de 2022 tinha rendimento mensal habitual de outros programas sociais ou de transferências
• Em julho de 2022, tinha rendimento mensal habitual de outras fontes (juros de poupança, aplicações financeiras, aluguel, pensão ou aposentadoria de previdência privada, etc.)
• Em julho de 2022, qual foi o valor total deste(s) rendimento(s)
• Retorna do trabalho para casa diariamente
• Qual o tempo habitual gasto de deslocamento de sua casa até o trabalho
• Quantos filhos e filhas nascidos vivos teve até 31 de julho de 2022
• Quantos filhos nascidos vivos até 31 de julho de 2022
• Quantas filhas nascidas vivas teve até 31 de julho de 2022
• Total de filhos nascidos vivos que teve até 31 de julho de 2022
• Dos filhos e filhas que teve, quantos estavam vivos em 31 de julho de 2022
• Dos filhos que teve, quantos estavam vivos em 31 de julho de 2022
• Das filhas que teve, quantas estavam vivas em 31 de julho de 2022
• Total de filhos que teve e que estavam vivos em 31 de julho de 2022
• Qual o sexo do último filho tido nascido vivo até 31 de julho de 2022
• Idade do(a) último(a) filho(a) tido(a) nascido(a) vivo(a) até 31 de julho de 2022
• Existência de filho(a) tido(a) nascido(a) vivo(a) no período de referência de 12 meses anteriores a 31/07/2022
• Este(a) filho(a) estava vivo(a) em 31 de julho de 2022
• Qual foi o mês e o ano que este(a) filho(a) faleceu
• Qual foi o mês que este(a) filho(a) faleceu
• Qual foi o ano que este(a) filho(a) faleceu
• Quantos filhos e filhas nascidos mortos teve até 31 de julho de 2022
• Quantos filhos nascidos mortos até 31 de julho de 2022
• Quantas filhas nascidas mortas até 31 de julho de 2022
• Quantos filhos e filhas nascidos mortos teve até 31 de julho de 2022
• Total de filhos tidos nascidos vivos e nascidos mortos
• Assinale quem prestou as informações desta pessoa
• Número de ordem do informante (outro morador)
• Condição de atividade na semana de 25 a 31 de julho de 2022
• Condição de ocupação na semana de 25 a 31 de julho de 2022
• Situação de ocupação na semana de 25 a 31 de julho de 2022
• Posição na ocupação e categoria do emprego no trabalho principal da semana de 25 a 31 de julho de 2022
• Subgrupo e categoria do emprego no trabalho principal da semana de 25 a 31 de julho de 2022.
• Peso
• Área de ponderação
• Tipo de composição familiar das famílias únicas e conviventes principais
• Tipo de composição familiar das famílias conviventes secundárias
Palavras-chave
Características gerais da população, Cor ou Raça, Etnia e Língua Indígena ou Quilombola, religião, pessoas com deficiência, Educação, deslocamento, Trabalho, rendimento, domicílios, Nupcialidade, fecundidade, migração, Mortalidade

Unidades de informação

Unidade de investigação
Pessoa, Domicílio
Unidade de análise
Pessoa, Domicílio
Unidade informante
Pessoa.

Períodos de referência

Ano - 01/08/2021 a 31/07/2022
Data (noite) - 31/07/2022 a 01/08/2022
Mês - 01/07/2022 a 31/07/2022
Período de 5 anos - 01/08/2017 a 31/07/2022
Semana - 25/07/2022 a 31/07/2022
Data de início da coleta
01/08/2022
Data do fim da coleta
30/11/2022

Disseminação

Formas de disseminação
Microdados no Portal do IBGE, Banco de Dados Agregados - SIDRA, Banco Multidimensional de Estatísticas - BME
Nível de desagregação geográfica
Área de ponderação
Nível de divulgação
Os resultados do Censo Demográfico foram divulgados para o Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação, Mesorregiões e Microrregiões, Municípios, Distritos, Subdistritos, Concentração urbana, bairros, setores censitários (resultados do Universo) e áreas de ponderação (arquivos de microdados da amostra).

Instrumentos de coleta

Histórico

Os Censos Demográficos são a principal fonte de informação sobre a situação de vida da população em cada um dos municípios e localidades do País. As demais pesquisas domiciliares são, por exemplo, levantamentos por amostragem, que não são representativas para todos esses níveis geográficos.

Não só o governo federal e a sociedade civil se beneficiam de informações do censo; a descentralização político-administrativa reinstaurada com a Constituição de 1988 aumentou enormemente a demanda por informações mais desagregadas. Prefeitos, governadores, órgãos municipais e estaduais de planejamento, investidos de maior autonomia e de novas responsabilidades, dependem hoje, como nunca, dos Censos Demográficos para realizarem suas escolhas com base em informações atualizadas sobre a população.

O primeiro recenseamento da população brasileira foi realizado em 1872, ainda durante o Império, mas foi a partir do Censo 1890, já sob a República, que os censos se tornaram decenais, o que garantiria a operação censitária de 1900, marcada pelo cancelamento dos resultados, na parte referente à cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e a necessidade de se realizar uma nova pesquisa na capital entre 1906 e 1907. Desde então, o Brasil mantém um excelente retrospecto de censos regulares e inovadores; exceto pela não realização dos Censos de 1910 e 1930 em virtude de perturbações de ordem política que marcaram o período.

Em relação ao Censo Demográfico de 1920, destaca-se não somente a sua realização em meio a um período político que resultaria nos supracitados cancelamentos dos Censos 1910 e 1930, como também seu projeto ousado, uma vez que contemplava não somente aspectos demográficos, como também a situação econômica das várias localidades incluindo-se para tanto o levantamento da produção agrícola e industrial. Sobre o recenseamento de 1920 destaca-se ainda uma relevante cooperação técnica internacional com o U.S Census Bureau no âmbito da tecnologia de apuração dos resultados.

Em 1940, transcorridos 20 anos da data da realização da última operação censitária, e após a radical transformação da estrutura dos serviços de estatística, realizou-se, a 1º de setembro de 1940, o V Recenseamento Geral do Brasil, o primeiro após a criação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística no ano de 1938. Dez anos depois, o recenseamento de 1950 inauguraria a implementação do setor censitário, correspondendo o setor à menor unidade de trabalho.

A partir de 1960 os recenseamentos passaram a adotar a técnica de amostragem na coleta das informações e os resultados divulgados foram classificados em 2 grupos: Resultados do Universo, que abrange os dados comuns aos dois tipos de questionários, e Resultados da Amostra. Passados dez anos, o Brasil realizou, em 1970, o seu VIII Recenseamento Geral nos mesmos moldes do Censo de 1960, mantendo não somente os instrumentos de coleta como o esquema de amostragem adotado no censo anterior.

Já em 1980, o IBGE realizou o IX Recenseamento Geral que contou com importantes avanços tecnológicos que permitiram apresentar inovações na sua realização e na divulgação dos resultados. Dentre as inovações do Censo 1980 cabe destacar a utilização do sistema informatizado de acompanhamento de coleta, tornando mais eficiente todo o processo de supervisão e análise dos dados o que permitiu a divulgação dos primeiros resultados no mesmo ano de realização da pesquisa.

Para a operação do Censo 1990, o IBGE precisava contratar mais de 180 mil pessoas em caráter temporário. Quando a contratação desse contingente foi autorizada, em julho de 1990, não havia mais tempo hábil para se realizar o processo seletivo público dos recursos humanos destinados ao censo, cuja coleta de dados estava programada para se iniciar no mês de setembro. Por tal motivo, o IBGE decidiu realizar o Censo Demográfico de 1990 em 1991.

A partir do Censo de 1991, utilizaram-se pela primeira vez disquetes e sistemas informatizados de consulta aos microdados e dados agregados como forma de disseminação das informações censitárias.

O Censo 2000 representou um salto qualitativo em vários aspectos, dentre eles, destacam-se: a conversão, para meio digital, da base cartográfica dos 480 municípios com mais de 50 mil habitantes, compreendendo cerca de 61% da população brasileira; a informatização completa da rede nacional de agências do IBGE, levando a interligação por computador até a ponta de suas mais de 500 agências locais; a inauguração de um site na Internet para informar sobre o andamento da operação do censo, na captura das informações por leitura de caracteres e marcas (scanner), na automatização completa dos processos de crítica dos dados coletados e na formação de um Banco de Dados Multidimensional, para apoiar os processos de análise e tabulação de informações.

O XII Censo Demográfico realizado no Brasil, o Censo 2010, trouxe consigo importantes transformações nos métodos de trabalho, permitindo ao IBGE oferecer aos seus usuários retratos cada vez mais interativos e espacializados.
Relevantes avanços, principalmente tecnológicos, alguns já iniciados nos Censos 2007, que englobavam a Contagem da População 2007 e o Censo Agropecuário 2006, ocorreram antes e durante a sua execução, como, por exemplo:
• A construção de uma base territorial que saiu do modo analógico-digital para o digital, integrando mapas urbano e rural entre si e com o Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos - CNEFE;
• A incorporação do CNEFE, abrangendo todos os municípios brasileiros e trazendo mais segurança à coleta de dados, além de permitir diversas outras aplicações em outros projetos, como, por exemplo, na seleção de amostras e na utilização do correio ou da Internet para responder a determinadas pesquisas;
• A utilização de computadores de mão, os PDAs, que trouxe ganho de qualidade ao reduzir as possibilidades de erros na realização das entrevistas, pré-crítica automática e transmissão dos dados aos computadores locais;
• A utilização de GPS nos PDAs, que permite referenciar elementos físicos, inclusive para posterior utilização em projetos de políticas públicas, a exemplo do que foi realizado com escolas e estabelecimentos de saúde da área rural por ocasião dos Censos 2007; e
• O preenchimento de questionário pela Internet. Nesse caso, o morador que optava por essa modalidade recebia um envelope contendo e-tickets (códigos de acesso alfanuméricos) que lhe davam acesso ao questionário num site com segurança atestada por autoridade certificadora, garantindo a criptografia e o sigilo das informações prestadas.
Para testar todos os novos procedimentos resultantes das incorporações tecnológicas, foram realizados dois censos experimentais, avaliações e análises dos censos anteriores, testes cognitivos e provas-piloto para temas específicos, como: Pessoas Portadoras de Deficiência; Migrações Interna e Internacional; Populações Indígenas; Alfabetização; Saneamento, entre outros.

Esta grandiosa operação teve início em 2007 com o planejamento. A mobilização envolveu 5565 municípios, 316 574 setores censitários, 67,6 milhões de domicílios; cerca de 230 mil pessoas contratadas (coleta, supervisão e apoio, administrativo); centenas de computadores em rede nacional, rede de comunicação em banda larga, 220 mil computadores de mão equipados com receptores GPS, e cerca de 7 mil postos de coleta informatizados.

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https://metadados.ibge.gov.br/consulta/estatisticos/operacoes-estatisticas/CD

Publicações - Censo Demográfico 2022 - Localidades Indígenas

Saiba mais - Censo Demográfico 2022 - Localidades Indígenas

As Localidades Indígenas e os Locais de Concentração de Pessoas Indígenas foram codificados de modo que cada ocorrência em um mesmo município dispusesse de um código único nacional de sete dígitos, sempre acompanhado de um código sequencial da ocorrência no mesmo Município.

Os códigos possuem a seguinte composição:

Além disso, foi produzido um código identificador nacional por registro de ocorrência composto por 7 dígitos, conforme a figura a seguir.

As localidades foram associadas às ocorrências de agrupamentos indígenas provenientes da Malha de Setores Censitários 2022, de modo a evidenciar possíveis variações toponímicas identificadas durante os trabalhos de campo pelas equipes do IBGE. Também foram diferenciadas as localidades localizadas no interior dos limites das Terras Indígenas declaradas, homologadas, regularizadas ou encaminhadas como Reservas Indígenas, bem como a informação sobre a Coordenação Regional da Funai a que estão vinculadas.

De forma experimental, foi realizada a interoperabilização entre as localidades quilombolas mapeadas e os arquivos vetoriais de aldeias indígenas da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e do Sistema de Informações da Atenção à Saúde Indígena (Siasi) no âmbito do Acordo de Cooperação Técnica vigente entre as instituições.

O mapeamento de localidades indígenas é produto dos dados declarados pelos informantes. As questões contextuais da situação de entrevista devem ser consideradas e têm influência na qualidade do produto divulgado.

Embora possa se constituir como referência para o desenvolvimento de políticas públicas específicas para a população indígena, o mapeamento das Localidades Indígenas do IBGE não substitui os cadastros mantidos pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) e pela Secretaria de Saúde Indígena (SESAI) do Ministério da Saúde que, por atribuição das legislações específicas, são as instituições competentes para assuntos relacionados aos povos indígenas.

Como produto da composição de diferentes fontes e de melhorias realizadas em várias épocas, a Base Territorial Censitária acompanha a evolução das geotecnologias e, desse modo, apresenta limitações de georreferenciamento. Consequentemente, pode haver discrepâncias posicionais em relação ao mundo real, em algumas áreas do território. O IBGE não se responsabiliza pela correção dessas imperfeições e de outras porventura existentes.

O IBGE se reserva o direito de comentar interpretações errôneas e a utilização indevida dos dados e agradece a gentileza da comunicação de eventuais falhas e omissões nos dados geográficos.

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