O Censo 2000 representará um salto qualitativo em vários aspectos:
1. nas bases de comparação do Brasil com os demais países da comunidade internacional, pois o IBGE está participando do esforço empreendido pela ONU para melhorar o grau de comparação das informações oficiais produzidas pelos países-membros. Além disso, vem trabalhando desde 1997 com seus congêneres do Mercosul, e pela primeira vez Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai (com a adesão de Chile e Bolívia) unificaram classificações-chave, como as das atividades econômicas e ocupações, e escolheram um núcleo comum de perguntas que passarão a ser pesquisadas em seus censos populacionais;
2. na qualidade da representação geográfica da população nacional, com a conversão, para meio digital, da base cartográfica dos 480 municípios com mais de 50 mil habitantes, compreendendo cerca de 61% da população brasileira. Para isso, atualizou-se desde a malha dos setores censitários – base da coleta de dados que, nas áreas urbanas reúnem, em média, cerca de 300 domicílios cada, e nas áreas rurais, uma média de 150 domicílios – até os mapas das localidades, municípios, estados e Grandes Regiões;
3. na informatização completa da rede nacional de agências do IBGE, levando a interligação por computador até a ponta de suas mais de 500 agências locais. Com isso, toda a operação contará com um sistema de acompanhamento gerencial muito mais eficiente, com alimentação descentralizada de informações e capacidade decisória em tempo real; e
4. na inauguração de um site na Internet para informar sobre o andamento da operação do censo, na captura das informações por leitura de caracteres e marcas (escaner), na automatização completa dos processos de crítica dos dados coletados e na formação de um Banco de Dados Multidimensional, para apoiar os processos de análise e tabulação de informações.