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Contas Econômicas Ambientais

O que é

Constituem um sistema de medição e análise, representado por um conjunto de tabelas, que permite entender as interações entre o meio ambiente e a economia, apoiando o planejamento e a tomada de decisão para políticas públicas e empresariais.

A metodologia da contabilidade econômica e ambiental vem sendo estabelecida pelas Nações Unidas por meio do Sistema de Contas Econômicas Ambientais - SCEA (System of Environmental-Economic Accounting - SEEA) com vistas à integração de dados econômicos, ambientais e sociais em uma única estrutura estatística, considerando-se, também, as características do país no que diz respeito a particularidades ambientais, sociais e econômicas e a disponibilidade de dados. O SEEA possui oito áreas temáticas, incluindo recursos naturais específicos, como água e energia, além de Contas de Ecossistemas, entre outras. A metodologia proposta para as contas de recursos específicos baseia-se em um marco central que contabiliza os recursos naturais envolvidos na produção de bens e serviços, estabelecendo uma relação entre os recursos naturais utilizados e a renda gerada pelas diferentes atividades econômicas. No Brasil, a série de informações sobre Contas Econômicas Ambientais - CEA, fruto de parceria entre o IBGE e a Agência Nacional de Águas - ANA, teve início com a divulgação de resultados sobre as Contas Econômicas Ambientais da Água - CEAA, contemplando o período de 2013 a 2015, com base nas recomendações metodológicas contidas em manual específico sobre esse recurso, o System of environmental-economic accounting for water, SEEA-Water. A contabilidade de ecossistemas, por sua vez, é realizada com base nas recomendações metodológicas contidas em manual também específico, o System of environmental-economic accounting 2012: experimental ecosystem accounting, SEEA-EEA, dada a necessidade de cruzamento de dados espaciais georreferenciados. Essa metodologia está sendo consolidada e testada pelas Nações Unidas, e as contas ainda são chamadas de Contas Experimentais de Ecossistemas. O IBGE iniciou os testes metodológicos para a contabilidade de ecossistemas em 2017, a partir de sua participação no projeto Contabilidade do Capital Natural e Valoração dos Serviços Ecossistêmicos (Natural Capital Accounting and Valuation of Ecosystem Services - Ncaves) – projeto global das Nações Unidas, financiado pela União Europeia que inclui cinco países (África do Sul, Brasil, China, Índia e México). Os primeiros resultados das Contas de Ecossistemas contemplam o Uso da Terra nos Biomas Brasileiros, abarcando o período de 2000 a 2018, e as Espécies Ameaçadas de Extinção no Brasil, com referência no ano de 2014.   

Atualmente, estão sendo desenvolvidas, testadas ou planejadas pelo IBGE, em conjunto com instituições especializadas, as contas de água, energia, florestas (recursos madeireiros e não madeireiros), biodiversidade, ecossistemas de extensão e ecossistemas de condição. A abrangência geográfica desses estudos é nacional, com resultados divulgados para diferentes recortes territoriais.

Informações técnicas

Contas Econômicas Ambientais da Água

Contas de Extensão dos Biomas

Nota técnica:
As áreas totais do Brasil e dos Biomas apresentam valores ligeiramente diferentes daqueles divulgados oficialmente pelo IBGE. Isto se deve ao uso da grade territorial estatística, com células ou quadrículas de 1 km², que gera efeitos de borda nas fronteiras e inclui as 12 milhas do mar territorial.

Estatísticas Experimentais

Sobre a publicação - 2013-2017 Valoração do serviço do ecossistema de provisão de água azul

A contabilidade do capital natural constitui uma estrutura contábil que permite mensurar e comparar, ao longo do tempo, a contribuição dos recursos naturais e dos ecossistemas para os aspectos sociais e econômicos de um determinado território, fornecendo estatísticas dinâmicas e padronizadas para o planejamento e a tomada de decisão, com vistas a promover escolhas mais eficientes e sustentáveis na gestão dos recursos.

Por reconhecer a importância da integração dos dados ambientais ao Sistema de Contas Nacionais - SCN, de modo a considerar a utilização dos serviços dos ecossistemas e registrar como a utilização do fluxo desses serviços pelo sistema econômico interfere no ativo da biodiversidade, o IBGE apresenta, nesta publicação, os resultados do estudo sobre a valoração do serviço do ecossistema de provisão de água azul utilizada pela atividade Captação, tratamento e distribuição de água, correspondente à divisão 36 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0, do IBGE.

Com base em estudos empíricos encontrados na literatura sobre o tema, adotou-se como método de valoração da renda do recurso ambiental a abordagem do valor residual. Os resultados assim obtidos são pautados, principalmente, em bases de dados da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico - ANA, do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - SNIS, sob responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Regional, e do Sistema de Contas Nacionais - SCN, do IBGE, e mostram o potencial de remuneração desse fator de produção, dadas as características da atividade econômica considerada, tendo como referência o período de 2013 a 2017.

O estudo, também disponibilizado no portal do IBGE na Internet,  contribui com o esforço de aplicação das recomendações internacionais contidas nos manuais System of environmental-economic accounting 2012: central framework, SEEA-CF, e System of environmental-economic accounting 2012: experimental ecosystem accounting, SEEA-EEA, desenvolvidos pelas Nações Unidas, no âmbito do projeto Contabilidade do Capital Natural e Valoração dos Serviços Ecossistêmicos (Natural Capital Accounting and Valuation of Ecosystem Services - Ncaves), em parceria com a União Europeia.

As estatísticas ora divulgadas, cumpre destacar, são experimentais, isto é, estão sob avaliação porque ainda não atingiram um grau completo de maturidade em termos de harmonização, cobertura ou metodologia. Considerando, no entanto, o papel pioneiro que o Brasil vem desempenhando na construção e divulgação das Contas Econômicas Ambientas da Água - CEAA desenvolvidas pelo IBGE em parceria com a ANA, e a potencial contribuição de estudos sobre a valoração dos recursos hídricos para discussão sobre a cobrança pela captação direta de água azul, entende-se que o conjunto dessas estatísticas demonstra que tal valoração com base em princípios contábeis é possível, embora mais pesquisas nessa área sejam desejáveis para aprofundamento do tema no Brasil.

Estatísticas Experimentais

Conceitos e métodos - 2013-2017 Valoração do serviço do ecossistema de provisão de água azul

As informações a seguir descrevem os metadados estatísticos, que são o conjunto de conceitos, métodos e aspectos relacionados às estatísticas, e são informações necessárias para compreender as características e a qualidade das estatísticas e interpretá-las corretamente.

Informações Gerais

Objetivo
Nesta publicação, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, divulga a estatística experimental com os resultados do estudo da valoração do serviço do ecossistema de provisão de água azul utilizada pela atividade Captação, Tratamento e Distribuição de Água (CNAE 2.0 – divisão 36). Este estudo experimental parte da referência metodológica do manual System of environmental-economic accounting 2012: central framework (UNITED NATIONS, 2014a), conhecido como SEEA-CF, e, mais especificamente, do manual System of environmentaleconomic accounting 2012: experimental ecosystem accounting, conhecido como SEEAEEA (UNITED NATIONS, 2014b), os quais propõem uma avaliação integrada de informações ambientais e sua relação com a economia, o que permite uma análise combinada em uma única estrutura. As estatísticas produzidas por este trabalho são classificadas como experimentais e devem ser usadas com cautela. Estatísticas experimentais são novas estatísticas que ainda estão em fase de teste e sob avaliação. O objetivo desta publicação é envolver os usuários no desenvolvimento dessa estatística e garantir a qualidade e compreensão dos seus resultados ainda no seu estágio inicial. O Instituto coloca-se à disposição para esclarecimentos e convida usuários e pesquisadores a expressarem seus comentários e dar sugestões que venham a contribuir para o desenvolvimento das estatísticas aqui divulgadas.
Tipo de operação estatística
Sistema de contas nacionais
Tipo de dados
Dados agregados, Indicadores
Periodicidade de divulgação
Eventual

Metodologia

De acordo com o System of Environmental Economic Accounting: Central
Framework (CEAA-CF), os preços de mercado dos ativos ambientais podem ser
estimados através do valor presente líquido dos resource rent futuros, ou renda de recurso
ambiental.
“Por sua vez, a renda de recurso ambiental é a receita líquida da extração, definida
como receita total das vendas menos todos os custos incorridos no processo de extração,
incluindo o custo do usuário com o capital produzido. Isso significa que a renda de recurso
ambiental representa o retorno do recurso natural” (Veldhuizen et al., 2009, p. 9).
A renda de recurso ambiental pode ser estimada através do excedente operacional
bruto das atividades envolvidas na extração do recurso natural em questão, conforme
apresentado no SEEA-Central Framework (UN, 2014a):
Valor bruto de produção (Venda de ativos ambientais extraídos a preços básicos, inclui
todos os subsídios a produtos, exclui os impostos sobre produtos)
- Custos Operacionais
(i) Consumo intermediário (custos de insumos de bens e serviços a preços de
comprador, incluindo impostos sobre produtos)
(ii) Remuneração de empregados (custos de insumos de trabalho)
(iii) Outros impostos sobre a produção mais outros subsídios à produção
= Excedente operacional bruto – com base no SCNa
- Subsídios específicos à extração
+ Impostos específicos sobre a extração
= Excedente operacional bruto – para derivação de renda de recursos
- Custos de usuário de bens produzidos
(i) Consumo de capital fixo (depleção) + retorno de ativos produzidos
= Renda de Recurso Ambiental
(i) (Depleção + retorno líquido de ativos ambientais)
Assim, a renda de recurso ambiental é obtida como um resíduo que mede a
contribuição do ativo ambiental para a produção, de modo consistente com os conceitos
de Contas Nacionais.
Técnica de coleta:
Não se aplica

Temas

Temas e subtemas
Estatísticas multidomínio, Contas Nacionais, Meio Ambiente, Estatísticas macroeconômicas

Unidades de informação

Unidade de investigação
Não se aplica
Unidade de análise
Não se aplica.

Períodos de referência

Período de 5 anos - 01/01/2013 a 31/12/2017

Disseminação

Formas de disseminação
Publicação Digital (online)
Nível de desagregação geográfica
Nacional

Saiba mais

https://metadados.ibge.gov.br/consulta/estatisticos/operacoes-estatisticas/DV

Estatísticas Experimentais

Publicações - 2013-2017 Valoração do serviço do ecossistema de provisão de água azul

Estatísticas Experimentais

Saiba mais - 2013-2017 Valoração do serviço do ecossistema de provisão de água azul

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Erramos

Estas estatísticas são classificadas como experimentais e devem ser usadas com cautela, pois são estatísticas novas que ainda estão em fase de teste e sob avaliação. Elas são desenvolvidas e publicadas visando envolver os usuários e partes interessadas para avaliação de sua relevância e qualidade. Caso deseje deixar uma crítica ou sugestão, clique aqui para deixar sua opinião.

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