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Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo

Sobre - 2022

Com esta publicação, o IBGE apresenta o padrão demográfico das empresas formais brasileiras, em particular, os seus movimentos de nascimento, morte e sobrevivência do mercado em 2022, bem como o perfil das empresas de alto crescimento e das empresas gazelas.

As abordagens têm como base de dados o Cadastro Central de Empresas - Cempre, sendo também utilizadas, no caso das estatísticas de empreendedorismo, informações das pesquisas estruturais por empresas nas áreas de Indústria, Construção, Comércio e Serviços, realizadas pelo Instituto, para o conjunto das empresas de alto crescimento, isto é, aquelas com aumento médio do pessoal ocupado assalariado de pelo menos 10% ao ano, por um período de três anos, e com 10 ou mais pessoas ocupadas assalariadas no ano inicial de observação.

O estudo Demografia das Empresas analisa, pela primeira vez, o escopo populacional das empresas e unidades locais empregadoras, ou seja, aquelas com pelo menos uma pessoa assalariada no ano de referência, com apresentação das taxas de nascimento e morte, segundo o porte e a atividade econômica da empresa, bem como o sexo e a escolaridade do pessoal assalariado. Traz, ainda, a evolução da sobrevivência, até 2022, das empresas nascidas desde 2017, considerando-se as desagregações mencionadas, e avalia os resultados regionais, por Unidades da Federação e Grandes Regiões, inclusive, quanto à sobrevivência das unidades locais empregadoras nascidas em 2017. O estudo Estatísticas de Empreendedorismo, por sua vez, focaliza o tema a partir das empresas de alto crescimento e das empresas gazelas, sendo esse último um subgrupo formado pelas empresas de alto crescimento mais jovens, situadas na faixa de três até cinco anos de idade no ano de referência. A análise, segundo o porte e a atividade econômica, comenta o impacto dessas entidades na geração de postos de trabalho assalariado no período de 2019 a 2022 e discorre sobre a sua participação no valor adicionado bruto, na produtividade do trabalho e na receita líquida em relação àquelas com 10 ou mais pessoas assalariadas em 2022.

A publicação inclui notas técnicas com informações sobre os procedimentos metodológicos utilizados na elaboração dos estudos, além de um glossário com os termos e conceitos considerados relevantes para a compreensão dos resultados.

O IBGE disponibiliza ainda, em seu portal na Internet, o plano tabular completo, contemplando os dois temas, inclusive com eventos demográficos por Unidades da Federação.

O conjunto dessas informações oferece valiosa contribuição para o desenvolvimento e o aprofundamento de outros projetos relacionados aos temas e concorre, especialmente, para o debate sobre a dimensão e a importância do empreendedorismo no País, assunto de relevância cada vez mais acentuada na economia, tanto em nível nacional quanto global.


Publicação complementar:
Estatísticas do cadastro central de empresas 

Tabelas - 2022

Panorama geral

Tabela 1.1 (xlsx | ods

Nascimentos e mortes

Empresas empregadoras

Tabela 1.2 (xlsx | ods)

Tabela 1.3 (xlsx | ods)

Unidades locais empregadoras

Tabela 1.5 (xlsx | ods)

Tabela 1.6 (xlsx | ods)

Sobrevivência

Tabela 2.1 (xlsx | ods)

Tabela 2.2 (xlsx | ods)

Empresas de alto crescimento

Tabela 1.4 (xlsx | ods)

Tabela 1.7 (xlsx | ods)

Tabela 1.8 (xlsx | ods)

Valor adicionado e produtividade

Tabela 3.1 (xlsx | ods)


Índice de tabelas

Conceitos e métodos - 2022

As informações a seguir descrevem os metadados estatísticos, que são o conjunto de conceitos, métodos e aspectos relacionados às estatísticas, e são informações necessárias para compreender as características e a qualidade das estatísticas e interpretá-las corretamente.

Informações Gerais

Objetivo
A demografia das empresas tem como objetivo analisar aspectos da dinâmica demográfica do segmento formal das empresas brasileiras, com base nas informações do Cadastro Central de Empresas - CEMPRE, do IBGE. A partir do ano de referência de 2016, a publicação passa a contemplar também as Estatísticas de Empreendedorismo, destacando a importância das empresas de alto crescimento na geração de postos de trabalho assalariados formais e sua participação no valor adicionado bruto, na produtividade do trabalho e na receita líquida das empresas com 10 ou mais pessoas assalariadas. Com isso, a publicação conjunta passa a ter a denominação: "Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo".
Tipo de operação estatística
Estudo sobre demografia de empresas
Tipo de dados
Dados de Censo
Periodicidade de divulgação
Anual
População-alvo
Nesse estudo são consideradas informações das empresas formalmente constituídas e suas respectivas unidades locais. São analisadas apenas as entidades empresariais.

Metodologia

Informação de mudança do escopo populacional
Desde o início da divulgação da Demografia das empresas – 2005, publicada em 2007, até a última edição
da Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo – 2021, publicada em 2023, a pesquisa
englobava o universo de todas as empresas e unidades locais ativas no ano de referência.
Dentro desse escopo, o manual Eurostat - OECD Manual on Business Demography Statistics,
2007 também sugere a utilização de diferentes subconjuntos populacionais que estão relacionados ao porte
das empresas. São eles: Demografia de todas as empresas, formado por organizações com ou sem
empregados; demografia das empresas empregadoras, com pelo menos um empregado; e a demografia
das empresas econômicas, formado por empresas com pelo menos dois empregados9
.
Os critérios de seleção de unidades ativas para cada um desses subconjuntos devem levar em
consideração informação de rendimento e/ou emprego no ano de referência. Também podem ser
considerados outros métodos adicionais que atendam as especificidades nacionais de cada país, como
por exemplo, indicadores de atividade baseados em autodeclaração. Porém, de acordo com o referido
manual, estudos da OCDE apontam que o estudo da Demografia de todas as empresas apresenta uma
comparabilidade internacional limitada. O oposto acontece com o estudo da Demografia das empresas
empregadoras, que possuí uma alta comparabilidade internacional (OCDE, 2007, p. 10). Esse subconjunto,
dada a sua natureza empregadora, possui uma qualidade maior na identificação de unidades ativas. Ainda,
a análise desse subconjunto tem sua importância do ponto de vista econômico dada a repercussão na
economia e no mercado de trabalho.
Além disso, as recentes mudanças que ocorreram com a migração da RAIS para eSocial
impactaram principalmente o universo das empresas não empregadoras no CEMPRE10, prejudicando a análise dos eventos demográficos para esse subconjunto específico. Com isso, a utilização de um dos
subconjuntos de empresas que possuem assalariados se tornou ainda mais relevante dada a manutenção
da qualidade da informação estatística e da comparabilidade internacional.
Desta forma, o IBGE traz pela primeira vez o escopo das empresas empregadoras, considerando
aquelas empresas e unidades locais que possuem empregados assalariados11 em 31.12, adotando as
seguintes tipologias para as unidades de investigação:
o Nascimento de empresa empregadora: Essa população é composta por empresas com
pelo menos uma pessoa assalariada que iniciaram sua atividade no ano de referência ou
reiniciaram sua atividade após um período de inatividade superior a 24 meses; e também
por aquelas empresas com pelo menos uma pessoa assalariada que existiam antes do
ano de referência, mas não possuíam empregados por um período de pelo menos 24
meses (entrada por crescimento).
o Morte de empresa empregadora: Essa população é composta de empresas com pelo
menos uma pessoa assalariada que deixaram o mercado por pelo menos 24 meses após
o ano de referência; e de empresas com pelo menos uma pessoa assalariada que, após o
ano de referência, permaneceram aparentemente ativas, mas sem empregados por pelo
menos nos 24 meses seguintes (saída por declínio).
o Sobrevivência de empresas empregadoras: Empresas empregadoras que se
encontram ativas no ano de nascimento e no(s) ano(s) seguinte(s), também na condição
de empregadora. A sobrevivência de um empreendimento é um evento que deve ser
observado sempre entre dois anos consecutivos. Por exemplo, um uma empresa que
nasceu no ano xx só deverá ser considerada como tendo sobrevivido até xx + 2 se também
estiver ativa no ano xx + 1, e assim por diante.

Importância das empresas de alto crescimento

Ao longo do tempo, a análise do fenômeno do crescimento por meio de seus fundamentos
microeconômicos tem colaborado para destacar o papel das empresas de alto crescimento. Nesse
sentido, Acs, Parsons e Tracy (2008) ressaltam a necessidade de aprofundar a caracterização de tais
empresas. De acordo com o documento EUROSTAT-OECD manual on business demography statistics,
publicado em 2007, essas entidades desempenham papel fundamental no tratamento de questões
essenciais de políticas públicas, principalmente pela sua participação na geração de emprego. No
entanto, esse é um objeto de análise ainda pouco tratado em pesquisas teóricas e empíricas. Pouco se
sabe sobre as empresas de alto crescimento e ainda menos sobre os seus determinantes.
Segundo estudos empíricos (ACS; PARSONS; TRACY, 2008; AUDRETSCH, 2012), as empresas
de alto crescimento, mesmo que representem uma parcela pequena do total de firmas, são responsáveis
por percentual considerável da criação de empregos. No que concerne às suas características, parte da
literatura empírica de crescimento de firmas corrobora a afirmação proposta por Ahmad e Hoffman (2008)
de que há fatores determinantes da performance empreendedora.
De acordo com o documento EUROSTAT-OECD manual on business demography statistics, uma
empresa de alto crescimento é assim classificada quando apresenta um crescimento médio do pessoal
ocupado assalariado de pelo menos 20% ao ano, por um período de três anos consecutivos, e tem 10 ou
mais pessoas ocupadas assalariadas no ano inicial de observação. Porém, o manual Guidelines on the
use of statistical business registers for business demography and entrepreneurship statistics, de 2018,
publicado pela Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa (United Nations Economic
Commission for Europe - Unece), redefine para 10% o ponto de corte para essas entidades. Por isso, pela
primeira vez, o IBGE adota o critério segundo o qual uma empresa de alto crescimento apresenta um
crescimento médio do pessoal assalariado de pelo menos 10% ao ano por um período de três anos e tem
10 ou mais pessoas ocupadas assalariadas no ano inicial de observação. O presente estudo se debruça
também sobre as empresas gazelas, um subgrupo das empresas de alto crescimento que abrange aquelas
com idade entre 3 e 5 anos no ano de referência.


Bases de dados utilizadas

Para a realização deste estudo, foram utilizadas informações provenientes do CEMPRE e das pesquisas
estruturais por empresas do IBGE nas áreas de Comércio, Construção, Indústria e Serviços
.
Uma vez delimitado o conjunto de empresas de alto crescimento a partir das informações existentes
no CEMPRE, pode-se explorar a sua estrutura econômica nas seguintes pesquisas estruturais por empresas
do IBGE:
Pesquisa Industrial Anual - Empresa - PIA-Empresa;
Pesquisa Anual da Indústria da Construção - PAIC;
Pesquisa Anual de Comércio - PAC; e
Pesquisa Anual de Serviços - PAS
Nesse caso, para as empresas identificadas como de alto crescimento e existentes nas bases de
dados das citadas pesquisas, são selecionadas informações referentes à receita operacional líquida,
produtividade e valor adicionado bruto.

Classificação de atividades econômicas

As empresas e as respectivas unidades locais são classificadas de acordo com a principal atividade
econômica desenvolvida, com base na CNAE 2.0, oficialmente utilizada pelo Sistema Estatístico Nacional
e compatível com a Revisão 4 da Clasificación Industrial Internacional Uniforme de todas las Actividades
Económicas - CIIU (International Standard Industrial Classification of all Economic Activities - ISIC).

Critérios para seleção de unidades ativas

A metodologia para identificação de unidades ativas foi completamente reformulada a partir da divulgação
das Estatísticas do CEMPRE 2007. Para considerar uma unidade ativa, adotou-se um conjunto de critérios
que avaliam, de forma simultânea, as situações cadastrais das fontes de atualização no ano de referência,
o número de pessoas assalariadas e o indicador de atividade da RAIS.
A partir do ano de referência de 2019, o critério de seleção de unidades ativas precisou ser
ajustado, em função de uma parcela das empresas passar a preencher o eSocial em substituição à RAIS,
conforme cronograma de implantação do eSocial. Em virtude dessa substituição, duas informações que
constam no questionário da RAIS deixaram de existir no eSocial. São elas, o número de sócios e
proprietários que exercem atividades em suas empresas; e o indicador de atividade que identifica se o
estabelecimento exerceu sua atividade principal no ano de referência.
Já a partir do ano-base 2022, com incorporação no CEMPRE de todos os estabelecimentos com
situação ativa no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), o critério para seleção de unidades ativas
precisou novamente ser alterado. Sendo assim, para a seleção das unidades ativas, são considerados os
seguintes casos:
• Empresas e outras organizações que declararam o eSocial. Essa alteração foi necessária
para suprir a falta das duas informações anteriormente mencionadas;
• Empresas e outras organizações que tiveram informação econômica nas pesquisas
estruturais por empresas do IBGE, independentemente da sua situação cadastral nos
registros administrativos; e
• Empresas e outras organizações que se encontram com a situação cadastral ativa em
31.12 na Receita Federal, e que: não tenham indicativo de inatividade nas pesquisas
estruturais por empresas do IBGE, ou, para as empresas de Natureza Jurídica 1
(Administração Pública), não tenham indicador de inatividade na RAIS. Essa foi a única
mudança realizada para o ano-base 2022.
Ressalta-se que essa mudança implantada na metodologia para identificação de unidades
ativas a partir da divulgação das Estatísticas do CEMPRE 2022 teve como objetivo fornecer estatísticas próximas à realidade econômica do País. Porém, a condição de atividade
passa a se basear principalmente no cumprimento de obrigações legais da empresa e não
mais se mantém a comparabilidade com a série histórica de 2007-2021, iniciando uma
nova série a partir do ano de 2022.

Âmbito

O âmbito do presente estudo refere-se às informações das entidades empresariais empregadoras
existentes no CEMPRE que se iniciam com o código 2 na Tabela de Natureza Jurídica 2018.
.
Não foram incluídas, portanto, as demais organizações constantes do CEMPRE referentes à administração
pública, às entidades sem fins lucrativos, às pessoas físicas e às organizações internacionais e outras
instituições extraterritoriais.
Foram consideradas as informações das empresas e unidades locais empregadoras ativas
estabelecidas no País. As empresas e/ou unidades locais estabelecidas fora do País foram excluídas,
assim como aquelas cujo registro formal tenha sido feito após 31 de dezembro de 2022.
Em termos de atividade econômica, o âmbito deste estudo abarca: para os resultados provenientes
do CEMPRE, todas as seções da CNAE 2.0; e, para os resultados advindos das pesquisas estruturais por
empresas, as classificações econômicas das respectivas pesquisas, a saber:
Pesquisa Industrial Anual - Empresa - PIA-Empresa: atividade principal compreendida nas seções B
e C;
Pesquisa Anual da Indústria da Construção - PAIC: atividade principal compreendida na seção F;
Pesquisa Anual de Comércio - PAC: atividade principal compreendida na seção G, à exceção do
grupo 45.2 e da classe 45.43-9; e
Pesquisa Anual de Serviços - PAS: atividade principal compreendida nos seguintes segmentos da
CNAE 2.0: Seção A (grupos 01.6 e 02.3); Seção E (divisões 37 e 39, e grupos 38.1, 38.2 e 38.3);
Seção G (grupo 45.2, e classe 45.43-9); Seção H (divisões 50, 52 e 53, e grupos 49.1, 49.2, 49.3,
49.4, 49.5, 51.1, 51.2); Seção I (divisões 55 e 56); Seção J (divisões 58, 59, 60, 61, 62 e 63); Seção
K (divisão 66); Seção L (divisão 68); Seção M (divisões 71, 73 e 74, grupos 69.2 e 70.2, e classe
69.11-7); Seção N (divisões 77, 78, 79, 80 e 82, grupos 81.2 e 81.3, e classe 81.11-7); Seção R
(divisões 90, 92 e 93); Seção S (divisões 95 e 96); e Seção P (grupos 85.5 e 85.9).
Por fim, ressalta-se que, por razões metodológicas, os microempreendedores individuais (MEIs)
não estão presentes no universo de empresas ativas, uma vez que a maior parte deles é desobrigada do
preenchimento dos registros administrativos da Ministério do trabalho e previdência.
.
.
Técnica de coleta:
Transcrição de documento administrativo, Transcrição de pesquisas estruturais econômicas, CATI - Entrevista por telefone assistida por computador

Temas

Temas e subtemas
Estatísticas multidomínio, Outras estatísticas econômicas não especificadas anteriormente, Empreendedorismo
Principais variáveis
- Empresa de alto crescimento
- Empresa "gazela"
- Geração de pessoal ocupado assalariado
- Idade média das empresas
-Morte das empresas empregadoras
- Nascimento de empresa empregadora
- Número de empresas
- Número de unidades locais
- Pessoal ocupado assalariado
- Pessoal ocupado total
- Produtividade
- Receita bruta
- Receita operacional líquida
- Salário médio mensal
- Salário mínimo mensal médio
- Salário e outras remunerações
- Sobrevivência das empresas empregadoras
- Taxa de empresas de alto crescimento
- Taxa de empresas "gazelas"
- Taxa de nascimento das empresas
- Taxa de mortalidade das empresas
- Taxa de sobrevivência das empresas
- Valor adicionado bruto

Unidades de informação

Unidade de investigação
Empresa, Unidade local
Unidade de análise
Empresa, Unidade local
Unidade informante
Empresa, Unidade local.

Períodos de referência

Ano - 01/01/2022 a 31/12/2022

Disseminação

Formas de disseminação
Publicação Digital (online), Banco de Dados Agregados - SIDRA
Nível de desagregação geográfica
Município
Nível de divulgação
Até 2006, Brasil, Grandes Regiões e UFs. A partir de 2008, foram incluídos os municípios das capitais.

Histórico

O estudo da demografia das empresas teve início na publicação das Estatísticas do Cadastro Central de Empresas 2000 como parte integrante da análise dos resultados, onde manteve-se até 2004. Nos anos de referência 2005 e 2006, tornou-se uma publicação da série Estudos e Pesquisas, com base na CNAE 1.0. No ano de referência 2008, o estudo apresenta uma nova metodologia em virtude da adoção de novos critérios de seleção de empresas ativas no CEMPRE, da utilização da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0 e da compatibilização de uma série de indicadores em conformidade com a metodologia internacional elaborada pela OCDE - Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
No estudo de 2008 são apresentadas, como nos anos anteriores, as taxas de entrada, saída e sobrevivência segundo o porte das empresas e as atividades econômicas, assim como a mobilidade das empresas por porte. Contudo, pela primeira vez, são mostradas informações sobre as empresas de alto crescimento e as empresas "gazelas" existentes na economia brasileira, além do seu impacto na geração de postos de trabalho assalariados formais entre 2005 e 2008. São apresentados também os resultados regionais. No estudo de 2009, além dos indicadores disponibilizados em 2008, foram incorporadas informações de sexo e nível de escolaridade do pessoal assalariado das empresas de alto crescimento na análise de resultados. A partir de 2016, o IBGE divulga um estudo conjunto que compreende a demografia das empresas formais brasileiras e as estatísticas de empreendedorismo.
Por fim, a partir de 2022, o IBGE divulga a publicação com a mudança de escopo para a população de empresas empregadoras e a introdução de novas variáveis:
-Nascimento de empresas empregadoras
-Morte de empresas empregadoras
Além disso, houve a mudança no conceito de empresas de alto crescimento

Saiba mais

https://metadados.ibge.gov.br/consulta/estatisticos/operacoes-estatisticas/DE

O que é

Discorre sobre o padrão demográfico das empresas formais brasileiras, em particular, os seus movimentos de entrada, saída e sobrevivência do mercado, bem como sobre o perfil socioeconômico das empresas de alto crescimento e das empresas gazelas, em razão de sua importância na geração de postos de trabalho assalariados no triênio. As definições de empresas de alto crescimento e empresas gazelas adotadas pelo IBGE, cabe destacar, estão de acordo com os documentos EUROSTAT-OECD manual on business demography statistics e Measuring entrepreneurship: a collection of indicators, publicados em 2007 e 2009, respectivamente: empresas de alto crescimento apresentam aumento médio do pessoal ocupado assalariado de pelo menos 20% ao ano por um período de três anos e têm 10 ou mais pessoas ocupadas assalariadas no ano inicial de observação; empresas gazelas constituem um subgrupo das empresas de alto crescimento e abrangem aquelas com idade até 5 anos, no ano de referência.

O estudo Demografia das Empresas teve início em 2005, enquanto o estudo Estatísticas de Empreendedorismo, em 2008, com resultados divulgados em publicações específicas. Em razão da similaridade das bases de dados utilizadas por ambos e do âmbito das entidades empresariais, associados, ainda, à necessidade de otimização dos recursos da Instituição para possibilitar o desenvolvimento de outras análises temáticas, optou-se por reuni-los, a partir do ano de referência de 2016, em uma única publicação. Os dois estudos adotam a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0 e têm como base de dados o Cadastro Central de Empresas - CEMPRE do IBGE, sendo também utilizadas, no caso das estatísticas de empreendedorismo, informações das pesquisas estruturais por empresas nas áreas de Indústria, Construção, Comércio e Serviços realizadas pelo Instituto.

O estudo Demografia das Empresas fornece as taxas de entrada, saída e sobrevivência, segundo o porte e a atividade econômica das empresas. O estudo Estatísticas de Empreendedorismo tem como foco a geração de postos de trabalho assalariados formais pelas empresas de alto crescimento e sua participação no valor adicionado bruto, na produtividade do trabalho e na receita líquida das empresas com 10 ou mais pessoas assalariadas.

A periodicidade dos estudos é anual e sua abrangência geográfica é nacional. Os movimentos de entrada, saída e sobrevivência das empresas são divulgados para Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação e Municípios das Capitais. Os indicadores socioeconômicos das empresas de alto crescimento e das empresas gazelas são divulgados para Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação.

Downloads

Informações técnicas

Notas Explicativas


Considerações metodológicas sobre a Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo podem ser obtidas no capítulo Notas técnicas de suas publicações de resultados.

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