Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

Estatísticas de Gênero - Indicadores sociais das mulheres no Brasil

Sobre - Indicadores sociais das mulheres no Brasil - 2ª Edição

Em 2013, a Comissão de Estatística das Nações Unidas (United Nations Statistical Commission) organizou o Conjunto Mínimo de Indicadores de Gênero - CMIG (Minimum Set of Gender Indicators - MSGI), constituído por 63 indicadores (52 quantitativos e 11 qualitativos) que refletem o esforço de sistematização de informações destinadas à produção nacional e à harmonização internacional de estatísticas de países e regiões relativamente à igualdade de gênero e ao empoderamento feminino.

Com a divulgação da segunda edição deste informativo sobre o tema, o IBGE traz a público os resultados de grande parte desses indicadoresdos indicadores quantitativos para o Brasil, contribuindo, assim, para o preenchimento de importante lacuna na produção de estatísticas de gênero. As informações estão organizadas segundo os cinco domínios estabelecidos no CMIG – Estruturas econômicas, participação em atividades produtivas e acesso a recursos; Educação; Saúde e serviços relacionados; Vida pública e tomada de decisão; e Direitos humanos das mulheres e meninas – e fornecem um panorama das desigualdades de gênero no País, com valiosos elementos para reflexão de estudiosos e formuladores de políticas públicas. Para tal, dos 52 indicadores quantitativos propostos no CMIG, foram construídos 36, complementados por outros sete correlacionados a cada temática, alguns como proxies de indicadores originalmente propostos, porém sem disponibilidade de dados no País.

A exemplo da edição anterior, para a construção dos indicadores nacionais foram utilizados dados provenientes do IBGE, como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua, as Projeções da População por Sexo e Idade, as Estatísticas do Registro Civil, a Pesquisa Nacional de Saúde - PNS, a Pesquisa de Informações Básicas Estaduais - Estadic e a Pesquisa de Informações Básicas Municipais - Munic, bem como dados de fontes externas oriundas do Ministério da Saúde, da Presidência da República, do Congresso Nacional, do Tribunal Superior Eleitoral - TSE e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP.

O presente estudo incluiu perspectivas adicionais para os indicadores propostos pelo CMIG. Sempre que possível, os dados foram desagregados por sexo e outras características, de forma a revelar diferenças e desigualdades. No caso brasileiro, vale destacar, essas “outras características” assumem papel relevante, conforme mostram as séries históricas de indicadores sociais que indicam que cor ou raça, ser pessoa com deficiência, morar em área urbana ou rural, entre outros condicionantes, podem ter impactos significativos na vida das pessoas, reforçando desigualdades.

No portal do IBGE, além do informativo, são disponibilizados ainda o plano tabular completo, bem como as notas técnicas sobre o estudo, as quais apresentam, para cada temática, a conceituação dos indicadores de acordo com os metadados definidos pelas Nações Unidas, as fontes estatísticas utilizadas e a respectiva metodologia de cálculo. No plano tabular disponibilizado, as tabelas obedecem a numeração dos indicadores CMIG e estão organizadas em pastas temáticas. As tabelas com indicadores complementares foram denominadas “tabelas extras” e também estão alocadas segundo o tema.

Tabelas - Indicadores sociais das mulheres no Brasil - 2ª Edição

Tabelas Completas

Estruturas Econômicas (em formato xls e ods)

Educação (em formato xls e ods)

Saúde (em formato xls e ods)

Vida Pública (em formato xls e ods)

Direitos Humanos (em formato xls e ods)

Tabela Resumo dos Indicadores (em formato xls e ods)

Sumário das Tabelas (em formato pdf)

Conceitos e métodos - Indicadores sociais das mulheres no Brasil - 2ª Edição

As informações a seguir descrevem os metadados estatísticos, que são o conjunto de conceitos, métodos e aspectos relacionados às estatísticas, e são informações necessárias para compreender as características e a qualidade das estatísticas e interpretá-las corretamente.

Informações Gerais

Objetivo
O estudo visa contribuir para o preenchimento de lacunas na produção de estatísticas de gênero, apresentando resultados, para o Brasil, de grande parte dos indicadores que compõem o Conjunto Mínimo de Indicadores de Gênero - CMIG (Minimum Set of Gender Indicators - MSGI), organizado pela Comissão de Estatística das Nações Unidas (United Nations Statistical Commission)
Tipo de operação estatística
Sistema de indicadores síntese
Tipo de dados
Dados de Censo, Registros administrativos, Dados de pesquisa por amostragem probabilística, Indicadores, Projeções e estimativas populacionais
Periodicidade de divulgação
Eventual

Metodologia

A publicação utiliza dados oriundos de diversos produtos do IBGE e também dados oficiais de outros órgãos públicos. O método de cálculo de cada indicador encontra-se descrito nas notas técnicas publicadas no bojo do estudo.
Técnica de coleta:
Não se aplica

Temas

Temas e subtemas
Trabalho, Rendimento, despesa e consumo, População, Administração pública e participação político-social, Educação, Habitação, Saúde, Proteção social, Justiça e segurança, Uso do Tempo
Principais variáveis
Proporção da população de 25 anos ou mais de idade com ensino superior completo
Média de horas dedicadas aos cuidados de pessoas e/ou afazeres domésticos por pessoas ocupadas(horas semanais)
Rendimento habitual médio mensal de todos os trabalhos
Taxa de fecundidade adolescente
Proporção de ocupados em trabalho por tempo parcial, na semana de referência
Proporção de pessoas que possuem telefone móvel celular
Taxa de frequência escolar bruta
Taxa de frequência escolar líquida ajustada
Taxa anual de mortalidade de pessoas menores de 5 anos de idade
Palavras-chave
mulheres, gênero, desigualdade, indicadores sociais, educação, trabalho, renda, distribuição de renda, saúde, vida pública, direitos humanos

Unidades de informação

Unidade de investigação
Pessoa, Domicílio, Município
Unidade de análise
Pessoa, Município, Unidade da Federação
Unidade informante
Pessoa, Domicílio, Município, Unidade da Federação, Órgão da Administração Pública.

Períodos de referência

Ano - 01/01/2019 a 31/12/2019

Disseminação

Formas de disseminação
Publicação impressa, Publicação Digital (online)
Nível de desagregação geográfica
Grandes Regiões

Histórico

A primeira edição do estudo foi lançada em 2018, por ocasião do Dia Internacional da Mulher (8 de março), com objetivo de aprofundar as reflexões sobre o papel atual e esperado das mulheres na sociedade, as desigualdades persistentes entre homens e mulheres em suas distintas dimensões de análise, o exercício de direitos e equalização de oportunidades, independentemente do sexo. Nesta segunda edição, são apresentadas novas análises, com desagregações e indicadores complementares. Nesse sentido, soma-se, ainda, à publicação Estatística de gênero: uma análise do censo demográfico 2010, lançada pelo IBGE, no âmbito do Sistema Nacional de Informações de Gênero - SNIG, em 2014.

Saiba mais

https://metadados.ibge.gov.br/consulta/estatisticos/operacoes-estatisticas/C9

Publicações - Indicadores sociais das mulheres no Brasil - 2ª Edição

O que é

Analisa as condições de vida das mulheres no Brasil, tendo como parâmetros os metadados do Conjunto Mínimo de Indicadores de Gênero - CMIG (Minimum Set of Gender Indicators - MSGI) disponibilizado pela Divisão de Estatística das Nações Unidas (United Nations Statistical Division - UNSD). O CMIG, cabe destacar, é constituído por 63 indicadores (52 quantitativos e 11 qualitativos) que são utilizados por países e regiões para a produção nacional de estatísticas voltadas para a mensuração da igualdade de gênero e o empoderamento da mulher, com vistas à harmonização e à comparabilidade internacional de tais informações.

Para traçar um panorama, ainda que sucinto, das desigualdades de gênero no País, o estudo com base no CMIG tem procurado abarcar uma série de informações essenciais, de modo a contemplar os cinco domínios por ele estabelecidos: Estruturas econômicas, participação em atividades produtivas e acesso a recursos; Educação; Saúde e serviços relacionados; Vida pública e tomada de decisão; e Direitos humanos das mulheres e meninas.  Em 2018, em sua primeira edição, foram construídos 38 indicadores. Na segunda edição, divulgada em 2021, dos 52 indicadores quantitativos propostos, foram construídos 36, complementados por outros sete correlacionados a cada temática, alguns como proxies de indicadores originalmente sugeridos, porém sem disponibilidade de dados no País.

Os estudos pautados no CMIG utilizam como fontes de informação dados provenientes do IBGE, como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua, as Projeções da População por Sexo e Idade, as Estatísticas do Registro Civil, a Pesquisa Nacional de Saúde - PNS, a Pesquisa de Informações Básicas Estaduais - Estadic e a Pesquisa de Informações Básicas Municipais - Munic, bem como dados externos, oriundos do Ministério da Saúde, da Presidência da República, do Congresso Nacional, do Tribunal Superior Eleitoral - TSE e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP. 

O estudo não tem, até o presente momento, periodicidade regular definida. Sua abrangência geográfica é nacional, com resultados divulgados para Brasil, porém, dependendo da disponibilidade de informações, alguns indicadores são apresentados também para outros níveis de desagregação, incluindo, assim, perspectivas adicionais para os indicadores estabelecidos no CMIG.

A este estudo, soma-se o trabalho inaugural sobre o tema estatísticas de gênero, baseado em dados censitários, divulgado em 2014, na publicação Estatística de gênero: uma análise do censo demográfico 2010. Seus resultados foram apresentados até o nível municipal, contemplando variados aspectos da população sob uma perspectiva de gênero.

Downloads

Informações técnicas

Notas Técnicas

Acesse a publicação com as notas técnicas para visualizar o conteúdo no endereço abaixo:
https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=2101551

Notícias e Releases

Mulheres pretas ou pardas gastam mais tempo em tarefas domésticas, participam menos do mercado de trabalho e são mais afetadas pela pobreza

No Brasil, as mulheres pretas ou pardas são mais afetadas pelas desigualdades na educação, no mercado...

08/03/2024

Estatísticas de Gênero: ocupação das mulheres é menor em lares com crianças de até três anos

Em 2019, o nível de ocupação das mulheres de 25 a 49 anos vivendo com crianças de até 3 anos de idade...

04/03/2021

Mulheres com crianças até três anos de idade em casa têm menor nível de ocupação

A presença de crianças com até três anos de idade nos domicílios tem relação com a menor inserção ocupacional...

04/03/2021

Estatísticas de gênero: responsabilidade por afazeres afeta inserção das mulheres no mercado de trabalho

* Dados tachados atualizados em 08/06/2018. A proporção de trabalhadores em ocupações por tempo parcial...

07/03/2018

Mulher estuda mais, trabalha mais e ganha menos do que o homem

As mulheres trabalham, em média, três horas por semana a mais do que os homens, combinando trabalhos...

07/03/2018

Ver mais notícias

Erramos