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CNEFE - Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos

Sobre - Censo Demográfico 2010

Primeiro arquivo público do gênero no país, o Cadastro de Endereços começou a ser produzido no Censo 2000, foi aprimorado em 2007 e consolidou-se no Censo 2010, gerando o produto aqui divulgado. Ele totaliza 78.056.411 endereços urbanos e rurais, que se encontram distribuídos por 316.574 setores censitários, classificados por tipo: unidades residenciais, unidades de ensino, unidades de saúde e outros. O Cadastro é uma listagem que contém, apenas, os endereços, sem qualquer informação econômica ou social correspondente, cabendo lembrar que abrange tão-somente o nome do logradouro, número, complemento e coordenadas nos setores rurais. O produto foi desenvolvido respeitando o princípio internacional da confidencialidade, segundo o qual os dados individuais coletados pelos órgãos de estatística devem ser estritamente confidenciais, sejam referentes a pessoas físicas ou jurídicas, e utilizados exclusivamente para fins estatísticos.

Na coleta do Censo 2000, os recenseadores levaram a campo um mapa impresso para orientá-los no percurso e, à medida que percorriam os locais, anotavam os endereços para aplicar os questionários; parte desta lista – os endereços urbanos – originou o Cadastro de Endereços. Na operação censitária de 2007 (Contagem da População e Censo Agropecuário) parte dos endereços foram atualizados – exceto os setores pertencentes aos 129 municípios com mais de 170 mil habitantes que não foram incluídos na Contagem da População, sendo consolidada uma lista com cerca de 42 milhões de endereços.

O grande salto tecnológico do Cadastro de Endereços foi dado no Censo 2010, quando a Base Territorial (mapas digitais urbanos e rurais) foi integrada ao Cadastro de Endereços, possibilitando inclusive o georreferenciamento das unidades. Na ocasião, os recenseadores foram a campo portando PDAs (computadores de mão), que estavam carregados com a malha digital dos setores urbanos e com os endereços associados ao mapa, aptos a receber atualizações de acordo com a realidade encontrada.

Conceitos e métodos - Censo Demográfico 2010

As informações a seguir descrevem os metadados estatísticos, que são o conjunto de conceitos, métodos e aspectos relacionados às estatísticas, e são informações necessárias para compreender as características e a qualidade das estatísticas e interpretá-las corretamente.

Informações Gerais

Objetivo
O levantamento de endereços constitui parte essencial das pesquisas domiciliares permitindo que as entrevistas sejam associadas a uma área geográfica determinada além de possibilitar a geração de amostras e a supervisão das atividades. Entretanto, até poucos anos atrás, o IBGE havia dedicado pouca atenção ao seu tratamento, considerando a lista de endereços de uma pesquisa uma informação meramente operacional e não um de seus muitos produtos finais. Assim sendo, não existia um repositório central de endereços, sendo os mesmos tratados no âmbito de cada uma das pesquisas domiciliares. Uma comprovação inequívoca desta visão estritamente operacional reside no fato da lista de endereços não ser convertida para o meio digital, embora há décadas as entrevistas tenham sido objeto de digitação. Um primeiro passo para alteração desta situação foi dado após o Censo Demográfico de 2000 quando a lista de endereços – denominada Folha de Coleta – foi digitalizada via scanner e posteriormente processada por sistema de reconhecimento ótico de caracteres para a conversão do formato imagem para aquele de texto. Essa primeira versão do cadastro foi utilizada como insumo pela primeira vez pelo IBGE na Contagem da População de 2007. Para o Censo Demográfico 2010 essa versão do cadastro configurou-se como lista prévia nos dispositivos de coleta de cada recenseador, tendo sido atualizada tanto durante a etapa de pré-coleta quanto pelos próprios recenseadores durante a coleta do censo. Cabe observar que foi captada, além dos endereços, outra informação essencial para as operações do IBGE, qual seja, a espécie associada ao endereço. A espécie pode ser definida, em termos gerais, como o uso que se faz do endereço, ou seja, sua utilização como domicílio ou outra destinação.
Tipo de operação estatística
Cadastro estatístico de endereços
Tipo de dados
Dados de Censo, Registros administrativos, Dados de cadastros
Periodicidade de divulgação
Eventual

Metodologia

O levantamento em campo é realizado através da atualização do registro de endereço para todas as edificações existentes na área de trabalho do recenseador ou agente de pesquisa no modelo de endereçamento definido pelo CNEFE. As edificações encontradas são categorizadas em espécies domiciliares e não domiciliares.
Técnica de coleta:
Observação direta

Temas

Temas e subtemas
População, Habitação
Principais variáveis
Endereço, domicílio, estabelecimento.

Unidades de informação

Unidade de investigação
Domicílio, Estabelecimento
Unidade de análise
Domicílio, Estabelecimento.

Períodos de referência

Trimestre - 01/08/2010 a 31/10/2010
Data de início da coleta
01/08/2010
Data do fim da coleta
31/10/2010

Disseminação

Formas de disseminação
Microdados no Portal do IBGE
Nível de desagregação geográfica
Endereço

Instrumentos de coleta

Histórico

Em 2005, a direção do IBGE instituiu, no âmbito da Coordenação Operacional dos Censos, um projeto com objetivo de criar um cadastro único de endereços para apoio às pesquisas domiciliares da instituição. De modo a ressaltar sua utilização estritamente estatística o mesmo foi denominado Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos – CNEFE.

Dois grandes desafios precisaram ser vencidos para a criação da primeira versão do CNEFE:

· Como registrar os endereços de forma uniforme
· E onde encontrar as informações para a carga inicial


A questão da forma de registro está associada à ausência de um padrão nacional de endereços. Por não dispor de formato padrão de registro de endereços, em cada formulário ou arquivo do país os endereços são apresentados de forma distinta. No próprio IBGE podiam ser encontradas formas diversas embora com algumas semelhanças. Desta maneira, para a criação do CNEFE, foi necessário estabelecer um padrão de registro de endereços o que foi feito avaliando os formatos utilizados no IBGE bem como os de outras instituições envolvidas diretamente no assunto como, por exemplo, o da empresa de correios (ECT). Em sua elaboração procurou-se harmonizar a necessidade de um maior detalhamento de seus componentes com a facilidade de seu uso.

No que se refere a fonte primária para carga do CNEFE é necessário destacar que a execução de um levantamento específico estava descartada pela sua complexidade e custo. A utilização da Folha de Coleta do Censo 2000 apresentou-se como melhor alternativa visto que:

· A informação era de propriedade do IBGE não havendo restrições a sua utilização;
· A informação já se encontrava em meio digital e em formato texto;
· E que havia cobertura de todo o território nacional.

Entretanto é importante destacar alguns pontos desfavoráveis desta opção como a relativa desatualização da informação visto que a mesma retratava a situação existente em 2000, a ausência de qualquer processo de crítica das informações e a não conformidade com o padrão de endereços estabelecido. Deste modo, foi necessário desenvolver um conjunto de procedimentos computadorizados que realizou tanto uma crítica preliminar das informações quanto sua adequação ao formato estabelecido. As inconsistências identificadas foram passadas a outro sistema que permitia ao operador compará-las com os mapas existentes e com os logradouros da base de CEPs dos correios e realizar manualmente sua padronização.

A versão inicial do CNEFE contendo os setores urbanos regulares foi integralmente utilizada nas operações da Contagem de 2007 e no Censo Agropecuário de 2006. Estas operações, pioneiras na utilização de PDAs na coleta de informações, permitiram, também, que uma lista com os endereços do setor existentes no CNEFE fosse carregada nos PDAs dos recenseadores. Cabia ao recenseador confirmar os endereços da lista ou fazer as necessárias inclusões ou exclusões; nos setores rurais e nos de aglomerado subnormal, por não existir uma lista prévia de endereços, todos foram incluídos. Ao final da operação de 2007 foi possível construir uma nova versão do CNEFE com cobertura quase total do território nacional (a exceção dos 129 maiores municípios onde não houve Contagem) uma vez que tanto as áreas rurais como aqueles de aglomerado subnormal foram, também, incluídas.

Já para o Censo de 2010 o CNEFE forneceu as listas de logradouros que foram associadas ao mapeamento das áreas urbanas disponível no IBGE ou adquirido junto a empresas particulares. Na operação da pré-coleta foram identificados os endereços existentes em cada uma das faces dos logradouros e, desta forma, construído um novo cadastro para as áreas urbanas. Na coleta estas informações foram carregadas nos PDAs dos recenseadores que as confirmaram ou modificaram para refletir a realidade observada. Nas áreas rurais e de aglomerados subnormais não houve lista prévia sendo todos os endereços incluídos por ocasião da coleta das entrevistas. Tal como em 2007 ao final da operação dispunha-se de uma nova versão do CNEFE contendo, desta vez, a totalidade dos endereços do país.

Saiba mais

https://metadados.ibge.gov.br/consulta/estatisticos/operacoes-estatisticas/B4

Publicações - Censo Demográfico 2010

O que é

O Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos - CNEFE é uma base de dados de abrangência nacional criada em 2005. Esse cadastro contempla endereços georreferenciados de domicílios e estabelecimentos de todo o país.
A sua atualização é realizada continuamente. De forma integral, a cada censo demográfico, e de forma pontual, conforme demandas que surgem do próprio Cadastro ou das demais pesquisas do IBGE. Entre essas pesquisas estão a PNAD Contínua e a POF (respectivamente: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua e a Pesquisa de Orçamentos Familiares).

Na atividade do CNEFE, endereços distribuídos por todo o território brasileiro são registrados tanto nas áreas urbanas quanto nas áreas rurais. Nessas áreas, o IBGE atualiza endereços localizados em áreas regulares e consolidadas, bem como em áreas de expansão urbana e de difícil acesso, onde o registro de endereços tende a ser frágil e não formalizado. Além do registro dos dados que localizam o endereço no país, o trabalho consiste em caracterizá-lo segundo a espécie, ou seja, em categorias variadas de domicílios ou estabelecimentos; segundo o tipo de edificação a que corresponde; entre outros aspectos.

Para o fim de divulgação, os dados do CNEFE seguem as diretrizes do IBGE para assegurar o sigilo da informação estatística. Dessa forma, não são divulgados elementos que possam identificar o informante ou caracterizar domicílios segundo o seu estado de ocupação.

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