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Síntese de Indicadores Sociais

Sobre - 2022

Esta publicação reúne informações sobre as condições de vida da população brasileira, acompanhadas de comentários que destacam, para cada dimensão de análise, algumas das principais características observadas nos diferentes estratos populacionais. Seus indicadores ilustram a heterogeneidade da sociedade sob a perspectiva das desigualdades sociais e estão organizados em três capítulos nos quais se buscou salientar, complementarmente, os impactos da pandemia de COVID-19 sobre essas estatísticas.  

O capítulo Estrutura econômica e mercado de trabalho contempla o comportamento da economia no período mais recente e ressalta as principais desigualdades estruturais identificadas. Para tal,  evidencia o perfil das pessoas que, majoritariamente, se mantêm na informalidade, na subocupação, na desocupação, ou são excluídas da força de trabalho, sobretudo aquelas consideradas mais vulneráveis, como as de cor ou raça preta ou parda, bem como mulheres e jovens, em especial os que não estudam e não estão ocupados, face à necessidade do desenvolvimento de políticas públicas orientadas a esse grupo. O capítulo Padrão de vida e distribuição de rendimentos examina a dinâmica dos rendimentos no Brasil, no período de 2012 a 2021, fornecendo subsídios para o estudo de dimensões centrais na determinação das condições de vida: as desigualdades de rendimentos e a pobreza monetária. Esse capítulo se alinha ao anterior, por vincular a dinâmica do rendimento domiciliar ao comportamento do mercado de trabalho, incorporando às análises diferentes perfis populacionais e dimensões historicamente reconhecidas de desigualdades na distribuição de rendimentos. São avaliados, também, os impactos da redução do Auxílio Emergencial, criado durante a pandemia, sobre tais indicadores. O capítulo Condições de saúde, por fim, aborda a evolução da mortalidade no Brasil e suas principais causas, segundo grupos populacionais específicos, com recortes por idade, sexo e cor ou raça. Apresenta, também, um panorama das estatísticas de mortalidade e das condições de infraestrutura física e de disponibilidade de recursos humanos na área de saúde, concluindo com uma análise específica sobre alguns indicadores relacionados à pandemia e à oferta de estrutura para políticas públicas municipais.

A publicação também está acessível no portal do IBGE na Internet, que oferece ainda o plano tabular completo dos temas pesquisados.

O principal referencial dessas análises é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua, realizada pelo IBGE. Outras estatísticas do Instituto, além de registros de variadas fontes externas, contribuem para delinear um painel multifacetado da realidade social brasileira, cuja comparação com outros países é pautada em indicadores internacionais.

Tabelas - 2022

Estrutura Econômica e Mercado de Trabalho (xls | ods)

Padrão de vida e distribuição de rendimentos(xls | ods)

Condições de saúde (xls | ods) - atualizado em 15/12/2022

Índice das tabelas

Conceitos e métodos - 2022

As informações a seguir descrevem os metadados estatísticos, que são o conjunto de conceitos, métodos e aspectos relacionados às estatísticas, e são informações necessárias para compreender as características e a qualidade das estatísticas e interpretá-las corretamente.

Informações Gerais

Objetivo
Possibilitar o conhecimento da realidade brasileira, visando avaliar a qualidade de vida e os níveis de bem-estar das pessoas, as famílias e grupos sociais, a efetivação de direitos humanos e sociais, o acesso a diferentes serviços, bens e oportunidades.
Tipo de operação estatística
Sistema de indicadores síntese
Tipo de dados
Dados de pesquisa por amostragem probabilística, Registros administrativos, Indicadores
Periodicidade de divulgação
Anual
População-alvo
População residente nos domicílios particulares permanentes

Metodologia

Elabora e analisa indicadores da população brasileira, construídos a partir de dados oriundos de pesquisas do IBGE e de outras instituições, abrangendo temas como características da população, educação, crianças e adolescentes, família, trabalho e rendimento, saúde, cor ou raça, idosos, entre outros.
Técnica de coleta:
Não se aplica
Procedimento de amostragem
Não se aplica
Crítica e imputação
Não se aplica

Temas

Temas e subtemas
Família, Grupos populacionais específicos, Trabalho, Trabalho remunerado, Outras formas de trabalho, Rendimento, despesa e consumo, Gênero, População, Condições de vida, pobreza e desigualdade, Educação, Características gerais da população, Habitação, Componentes da dinâmica demográfica e estatísticas vitais

Unidades de informação

Unidade de investigação
Pessoa, Domicílio
Unidade de análise
Pessoa, Domicílio
Unidade informante
Pessoa, Domicílio.

Períodos de referência

Período - 01/01/2012 a 31/12/2021

Disseminação

Formas de disseminação
Publicação Digital (online)
Nível de desagregação geográfica
Município da Capital

Histórico

A Síntese de Indicadores Sociais é uma publicação anual que teve início em 1998. Sua origem no IBGE remonta ao relatório de Indicadores Sociais, publicado nesta instituição em 1979 e que teve, entre seus objetivos, avançar na proposição de novos indicadores de avaliação das condições de vida da população, rompendo, com isso, com a hegemonia de indicadores econômicos para estes fins, em especial o Produto Interno Bruto.

Saiba mais

https://metadados.ibge.gov.br/consulta/estatisticos/operacoes-estatisticas/XS

O que é

Analisa a qualidade de vida e os níveis de bem-estar das pessoas, famílias e grupos populacionais, a efetivação de direitos humanos e sociais, bem como o acesso a diferentes serviços, bens e oportunidades, por meio de indicadores que visam contemplar a heterogeneidade da sociedade brasileira sob a perspectiva das desigualdades sociais.

A Síntese de Indicadores Sociais teve início em 1998. Sua origem remonta à publicação Indicadores sociais: relatório 1979, também do IBGE, que, rompendo com a hegemonia de indicadores econômicos para estes fins, em especial o Produto Interno Bruto - PIB, avançou na proposição de um novo escopo de avaliação das condições de vida da população, contemplando, à época, questões relacionadas a População e famílias, Divisão do trabalho, Mobilidade ocupacional da força de trabalho, Distribuição de renda, Despesa familiar, Habitação, Educação e Saúde. Até a edição de 2016, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD constituiu a sua principal fonte de informação, complementada com outras estatísticas, tanto do IBGE como de fontes externas. Com o encerramento da PNAD e sua substituição pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua, esta passou a ser a principal fonte de informação do estudo, somando-se a ela, da mesma forma, outras estatísticas internas e externas.

Ao longo de sua existência, o estudo tem procurado abarcar uma série de informações essenciais para o mapeamento das desigualdades e seus efeitos sobre a realidade social brasileira, com vistas não só à incorporação de assuntos atuais e relevantes para as políticas públicas, como também ao aprofundamento das análises a partir do eixo das desigualdades de gênero, cor ou raça e grupos de idade.

A periodicidade do estudo é anual, exceto nos anos de realização do Censo Demográfico. Sua abrangência geográfica é nacional, com resultados divulgados para Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação, Regiões Metropolitanas e Municípios das Capitais.

Downloads

Informações técnicas

Até a edição de 2016, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD constituiu a principal fonte de informação da Síntese de Indicadores Sociais, complementada com outras estatísticas, tanto do IBGE como de fontes externas. Com o encerramento da PNAD e sua substituição pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua, esta passou a ser a principal fonte de informação do estudo, somando-se a ela, da mesma forma, outras estatísticas internas e externas.

Considerações metodológicas sobre ambas as pesquisas podem ser obtidas, respectivamente, nos seguintes endereços:

 

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