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REGIC - Regiões de Influência das Cidades
O que é
A pesquisa Regiões de Influência das Cidades - REGIC define a hierarquia dos centros urbanos brasileiros e delimita as regiões de influência a eles associados. É nessa pesquisa em que se identificam, por exemplo, as metrópoles e capitais regionais brasileiras e qual o alcance espacial da influência delas.
A identificação da hierarquia urbana e das áreas de influência é realizada por meio da classificação dos centros urbanos que possuem determinados equipamentos e serviços e que atraem populações de outras localidades. A oferta diferenciada de bens e serviços entre as cidades faz com que populações se desloquem a centros urbanos bem equipados para adquirirem serviços de saúde e educação ou buscar um aeroporto, por exemplo. Conhecer os relacionamentos entre as cidades brasileiras com base na análise dos fluxos de bens, serviços e gestão é um importante instrumento para se realizar escolhas locacionais, tais como decidir a localização de uma universidade, de um hospital ou decidir a localização de uma filial de empresa.
Sobre a publicação - 2018 - Resultados definitivos
A publicação da pesquisa Regiões de Influência das Cidades 2018 atualiza o quadro de referência da rede urbana brasileira. Trata-se da quinta edição da pesquisa que foi publicada anteriormente em 1972, 1987, 1993 e 2007. A edição 2018 manteve o aporte teórico-metodológico da última pesquisa, com aprimoramentos em procedimentos e com o acréscimo de pesquisa sobre outros temas relacionados à rede urbana, como a identificação de fluxos entre as Cidades brasileiras fronteiriças com os países vizinhos.
A rede urbana brasileira, no presente estudo, está estruturada em duas dimensões: a hierarquia dos centros urbanos, dividida em cinco níveis principais (Metrópoles, Capitais Regionais, Centros Sub-Regionais, Centros de Zona e Centros Locais); e as regiões de influências, identificadas pela ligação das Cidades de menor para as de maior hierarquia urbana. O estabelecimento das hierarquias e a identificação das ligações entre as Cidades, bem como a delimitação das áreas de influência, foram construídos com base em pesquisa específica com o levantamento de dados primários, com uso de registros administrativos e com o insumo de outras pesquisas do IBGE relevantes para a temática sobre a qual a presente publicação se debruça.
Além da própria publicação, que contém a rede urbana e as análises setoriais que auxiliam a melhor qualificação dos resultados, está disponível a base de dados da pesquisa, útil para estudos que enfoquem outros temas ou áreas em outras escalas além da nacional.
Considerando que o IBGE realiza essa linha de pesquisa há cinco décadas, a presente publicação contribui para a compreensão da evolução histórica do fenômeno urbano no País, sobretudo das relações entre centros urbanos. As versões anteriores deste estudo mostram que ele pode servir como insumo para o planejamento, em especial para decisões de localização, seja de serviços públicos, de distribuição de empresas ou de investimentos no território, levando em consideração as relações espaciais entre os centros urbanos e a atração diferenciada que as Cidades possuem para de acesso da população aos bens e serviços.
Acesso ao produto - 2018 - Resultados definitivos
Publicações
- Regiões de Influência das Cidades 2018
- Folder: Regiões de Influência das Cidades 2018
- Metodologia de compatibilização hierárquica entre as edições da pesquisa no período de 1966 a 2018
Bases de dados
- REGIC 2018 - Cidades - Base tabular (xlsx | ods) - atualizado em 09/10/2020
- REGIC 2018 - Ligações entre Cidades - Base tabular (xlsx | ods)
- REGIC 2018 - Matriz de regiões de influência - Base tabular (xlsx | ods) - incluído em 02/07/2020
- REGIC 2018 - Municípios integrantes de Arranjos Populacionais - Base tabular (xlsx | ods) - atualizado em 09/10/2020
- REGIC 2018 - Municípios - Hierarquia e região de influência - Base tabular (xlsx | ods) - incluído em 17/02/2023
- REGIC 2018 - Municípios - Ligações e atração segundo temas do questionário - Base tabular (xlsx | ods) - incluído em 11/03/2021
- REGIC 2018 - Internacional - Cidades - Base tabular (xlsx | ods)
- REGIC 2018 - Internacional - Ligações entre Cidades - Base tabular (xlsx | ods)
- REGIC 2018 - Fluxos Agropecuários - Base tabular (xlsx | ods) - incluído em 02/07/2020
- REGIC 2018 - Base vetorial
- REGIC 2018 - Base de referência de distâncias rodoviárias, hidroviárias e aéreas - Base vetorial - incluído em 5/12/2022
- REGIC 2018 - Base de referência de distâncias rodoviárias, hidroviárias e aéreas - Base tabular (xlsx | ods) - incluído em 06/10/2023
- REGIC 2018 - Base de hierarquias urbanas históricas compatibilizadas - Base tabular (xlsx | ods) - incluído em 17/12/2024
- REGIC 2018 - Ligações das redes urbanas - 1966 a 2018 - Base tabular (xlsx | ods) - incluído em 17/12/2024
Documentação
- Nota metodológica - Regiões de Influência das Cidades 2018 - Base de referência de distâncias rodoviárias, hidroviárias e aéreas 2021
- Nota metodológica - Regiões de Influência das Cidades 2018
Mapas interativos e consulta de dados por Cidade
Publicações - 2018 - Resultados definitivos
Regiões de influência das cidades : 2018 / IBGE, Coordenação de Geografia
Tipo de material: Livro
Ano: 2020Regiões de Influência das Cidades : metodologia de compatibilização hierárquica entre as edições da pesquisa no período de 1966 a 2018 / Marcelo Paiva da Motta
Tipo de material: Livro
Ano: 2024
Saiba mais - 2018 - Resultados definitivos
Downloads
Notícias e Releases
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REGIC 2018: Campinas/SP, Florianópolis/SC e Vitória/ES passam a estar entre as 15 Metrópoles do país
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Para conter Covid-19, IBGE antecipa dados de acesso da população a serviços de saúde
O IBGE antecipou para o Ministério da Saúde e para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informações sobre...
07/04/2020
Erramos
Alteração na descrição de duas variáveis na base de dados “REGIC 2018 – Cidades” e alteração de um registro na base de dados “REGIC 2018 - Arranjos Populacionais” da pesquisa Regiões de Influência das Cidades 2018
Data de publicação: 09/10/2020
Descrição:
A descrição da base dados “REGIC 2018 Cidades” estava com uma inversão na descrição de duas variáveis: a VAR02, área da Cidade, estava incorretamente descrita como se fosse o Produto Interno Bruto (PIB), enquanto a VAR03, PIB, estava descrita como se fosse a área da Cidade. Desse modo, realizou-se a retificação da planilha “descrição das variáveis”.Na base de dados “REGIC 2018 – Arranjos Populacionais” o Município Fortaleza de Minas (MG) estava associado ao Arranjo Populacional de Passos/SP, quando o nome correto da unidade é Arranjo Populacional de Passos/MG. Realizou-se a retificação desse registro na tabela.
Ações: Os arquivos REGIC 2018 - Cidades e REGIC 2018 - Arranjos Populacionais foram corrigidos e substituídos na área de downloads das bases de dados da pesquisa REGIC 2018.
Links
- Arranjos Populacionais e Concentrações Urbanas
- Painéis interativos - Deslocamentos para Busca a Serviços de Saúde - 2018 (ibge.gov.br)
- Painéis interativos - Deslocamento em Busca de Comércio (ibge.gov.br)
- Esboço preliminar da divisão do Brasil em espaços homogêneos e espaços polarizados
- Subsídios à regionalização
Perguntas frequentes
O que é rede urbana segundo a pesquisa REGIC?
A rede urbana brasileira, na pesquisa REGIC, está estruturada em duas dimensões: a hierarquia dos centros urbanos, dividida em cinco níveis principais (Metrópoles, Capitais Regionais, Centros Sub-Regionais, Centros de Zona e Centros Locais); e as regiões de influências, identificadas pela ligação das Cidades de menor para as de maior hierarquia urbana. O elo final de cada rede são as Metrópoles, para onde convergem as vinculações de todas as Cidades presentes no Território Nacional.
O que é Cidade na pesquisa REGIC?
A noção de Cidade ou de centro urbano na pesquisa REGIC 2018 utilizada para análise dos dados é operacionalizada por meio de unidades territoriais definidas no estudo Arranjos Populacionais e Concentrações Urbanas do Brasil. Tais unidades territoriais consistem basicamente em três conjuntos: os Arranjos Populacionais, as concentrações urbanas e os demais Municípios (ou Municípios isolados).
Os Arranjos Populacionais são unidades territoriais compostas por mais de um Município, que apresentam integração significativa em razão da contiguidade das áreas urbanizadas ou da presença de deslocamentos frequentes dos habitantes para trabalhar ou estudar. Já os Municípios isolados são aqueles que não participam de Arranjo Populacional. Os Arranjos Populacionais com mais de 100 mil habitantes são denominados concentrações urbanas, bem como os Municípios que não compõem Arranjos e que ultrapassam esse patamar populacional. Com o propósito de facilitar a terminologia da presente pesquisa, as concentrações urbanas compostas por mais de um Município são designadas apenas como Arranjos Populacionais. Da mesma forma, os Municípios isolados que constituem concentrações urbanas são designados apenas por Municípios. Os Arranjos Populacionais considerados na pesquisa REGIC 2018 têm pequenas adaptações em sua composição em relação à publicação original. A lista completa com os Arranjos Populacionais considerados e os Municípios que os compõem encontra-se no Anexo IV da publicação principal da REGIC 2020.
Todos os Municípios que não compõem Arranjos Populacionais foram considerados Cidades, assim como os próprios Arranjos Populacionais – cada um considerado uma unidade urbana. Essa adequação é necessária tendo em vista que a Cidade, objeto do atual estudo, pode vir a ser composta por vários Municípios que são indissociáveis como unidade urbana. Tratam-se de Municípios que possuem contiguidade em suas manchas urbanizadas ou que possuem forte movimento pendular para estudo e trabalho, com tamanha integração que justifica considerá-los como um único nó da rede urbana. A hierarquização de dois Municípios que compartilham manchas urbanas, por exemplo, tende a ser inadequada, pois frequentemente os dois Municípios integram os mesmos processos de urbanização e de relacionamentos externos com Cidades.
Os dados obtidos na pesquisa foram coletados na escala municipal, tanto os captados pelo questionário quanto os captados por fontes secundárias. Entretanto, esses dados foram agregados para o recorte dos Arranjos Populacionais, onde aplicável, de modo que o resultado da rede urbana – a hierarquia e as regiões de influência – só pode ser considerado para a unidade urbana da pesquisa: Arranjos Populacionais e Municípios isolados tomados conjuntamente.
O que é região de influência na pesquisa REGIC?
Na pesquisa REGIC, a noção de região de influência é operacionalizada por meio de vínculos estabelecidos entre centros urbanos de hierarquia menor direcionando-se àqueles com hierarquia superior. Cada Cidade da pesquisa REGIC se vincula diretamente à região de influência de pelo menos uma outra Cidade, vínculo esse que sintetiza a relação interurbana mais relevante da Cidade de origem.
Imaginemos que a Cidade A está diretamente vinculada a região de influência da Cidade B, por exemplo. Essa relação mostra que a Cidade B tende a ser a principal referência para a população da Cidade A acessar bens e serviços quando não os encontra na Cidade A. Esse vínculo pode revelar ainda que a Cidade B emite fluxos de comando de gestão à Cidade A por meio de ligações entre sedes e filiais de empresas ou ainda por meio de unidades descentralizadas de órgãos públicos. As Metrópoles são os elos finais da rede de Cidades, de modo que todas as regiões de influência terminam em alguma Metrópole. Pela mesma lógica, elas não estão incluídas na região de influência de outros centros urbanos.
A região de influência possui feição espacial reticular, ou seja, em formato de rede constituída por um conjunto de unidades urbanas que realizam ligações entre si. Ao contrário da abordagem mais recorrente de região, tomada como uma zona contígua, em geral sem superposições entre regiões vizinhas, a região reticular considerada na REGIC não necessariamente é contígua, e, dependendo da escala, apresenta superposições e duplas subordinações de Cidades.
O que é hierarquia urbana na pesquisa REGIC?
A hierarquia urbana na pesquisa REGIC indica o nível de articulação que a Cidade tem com outros centros urbanos realizado por meio de atividades de gestão pública e empresarial e ainda o nível de atração que a Cidade possui para suprir bens e serviços para populações de outros centros urbanos. Cidades. São cinco níveis hierárquicos principais: Metrópoles, Capitais Regionais, Centros Sub-Regionais, Centros de Zona e Centros Locais.
1) Metrópoles: São os principais centros urbanos, dos quais todas as Cidades existentes no País recebem influência direta ou indireta, seja de uma ou mais Metrópoles simultaneamente. Possuem os mais elevados níveis de gestão do território do País, possuindo os maiores números de empresas e órgão públicos multilocalizadas e atraindo populações de muitas outras Cidades para acesso de bens e serviços. A região de influência dessas centralidades é ampla e cobre toda a extensão territorial do País, com áreas de sobreposição em determinados contatos. As Metrópoles se subdividem em três níveis: Grande Metrópole Nacional; Metrópole Nacional e Metrópole.
2) Capitais Regionais: São centros urbanos com alta concentração de atividades de gestão, mas com nível inferior às Metrópoles e tendência de alcance menor em termos de região de influência e atratividade para comércio de bens e serviços em comparação com as Metrópoles. Tratam-se de Cidades que geralmente são muito conhecidas nos Estados e regionalmente. São mais numerosas que as Metrópoles, mas ainda são muito poucas proporcionalmente ao número de Cidades do País. Subdividem-se em Capital Regional A, B e C.
3) Centros Sub-Regionais: Neste terceiro nível hierárquico, as atividades de gestão do território são inferiores às Capitais Regionais, mas ainda são muito relevantes, com regiões de influência e atratividade para busca de bens e serviços frequentemente de menor extensão que as das Capitais Regionais. Este nível divide-se em dois grupos: Centros Sub-Regionais A e Centros Sub-Regionais B.
4) Centros de Zona: As Cidades classificadas no quarto nível da hierarquia urbana caracterizam-se por menores níveis de atividades de gestão do território do que os Centros Sub-Regionais, mas são suficientemente equipadas a ponto de polarizarem Cidades próximas em virtude da atração da população do entorno para a busca de bens e serviços baseada nas relações de proximidade. Dividem-se em dois grupos: Centros de Zona A e Centros de Zona B.
5) Centros Locais: O último nível hierárquico define-se pelas Cidades que exercem influência restrita aos seus próprios limites territoriais, podendo atrair alguma população moradora de outras Cidades para acesso de bens e serviços pontuais, mas não sendo destino principal de nenhuma outra Cidade. Simultaneamente, os Centros Locais apresentam fraca centralidade em suas atividades empresariais e de gestão pública, geralmente tendo outros centros urbanos de maior hierarquia como referência para atividades cotidianas de compras e serviços de sua população, bem como acesso a atividades do poder público e dinâmica empresarial. Constituem a grande maioria das Cidades do País.
O que são Arranjos Populacionais?
Os Arranjos Populacionais são unidades territoriais compostas por mais de um Município, que apresentam integração significativa em razão da contiguidade das áreas urbanizadas ou da presença de deslocamentos frequentes dos habitantes para trabalhar ou estudar. Os Municípios isolados são aqueles que não participam de Arranjo Populacional. Os Arranjos Populacionais com mais de 100 mil habitantes são denominados concentrações urbanas, bem como os Municípios que não compõem Arranjos e que ultrapassam esse patamar populacional. Com o propósito de facilitar a terminologia da REGIC 2018, as concentrações urbanas compostas por mais de um Município são designadas apenas como Arranjos Populacionais. Da mesma forma, os Municípios isolados que constituem concentrações urbanas são designados apenas por Municípios. Os Arranjos Populacionais considerados na pesquisa REGIC 2018 têm pequenas adaptações em sua composição em relação à publicação original. A lista completa com os Arranjos Populacionais considerados e os Municípios que os compõem encontra-se no Anexo IV da publicação da REGIC 2020.
Os Arranjos Populacionais, enquanto unidade urbana de Municípios integrados, substitui na pesquisa REGIC 2018 as Áreas de Concentração da População – ACP, recorte utilizado na REGIC 2007.
A pesquisa REGIC define regiões metropolitanas?
A pesquisa REGIC não define regiões metropolitanas. No Brasil, as regiões metropolitanas oficiais são definidas por lei complementar estadual.
Por outro lado, a REGIC identifica as Metrópoles, entendidas como o mais alto nível hierárquico da rede urbana. O conceito de Metrópole na REGIC refere-se a Cidades com grande população, que dispõe de grande variedade serviços, que possuem papel de comando em relação a outras cidades - por sediarem empresas e instituições públicas - e que atraem contingente populacional de cidades subordinadas que buscam bens e serviços. As Metrópoles na pesquisa REGIC são apresentadas com sua região de influência, as quais normalmente são muito mais extensas do que uma região metropolitana.
Qual é a periodicidade da pesquisa REGIC?
A pesquisa REGIC é realizada a cada 10 anos. Nesse interstício outras pesquisas temáticas da linha Redes e Fluxos Geográficos são realizadas, possibilitando uma visão parcial das alterações na rede urbana entre a publicação de um e outro REGIC. São exemplos disso os estudos Ligações Aéreas, Ligações Rodoviárias e Hidroviárias e a pesquisa Gestão do Território.