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Base de Faces de Logradouros do Brasil

O que é

Base de dados geoespacial das linhas que representam graficamente arruamentos das áreas urbanizadas, das expansões urbanas e de aglomerados rurais presentes em todo território brasileiro. Além da informação gráfica, há atributos que remetem aos nomes dos logradouros, à estrutura territorial representada por Setores Censitários e ao Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE). A Base de Faces é totalmente atualizada a cada Censo Demográfico e, entre os Censos, passa por um processo contínuo e acumulativo de atualizações, que são direcionadas, principalmente, de acordo com o avanço das pesquisas da Instituição. O processo de atualização contempla a análise, em gabinete, de imagens orbitais e aéreas de alta resolução espacial e de campanhas específicas, em campo, executadas por equipes das Superintendências Estaduais do IBGE.

A construção inicial deste produto remonta à migração de dados legados dos Censos 2007 (Agropecuário e Contagem da População). A esse legado foram acrescidos dados vetoriais obtidos através de acordos com as Prefeituras Municipais e/ou oriundos de contratos com empresas privadas. Após o processo de formação inicial, o produto foi aperfeiçoado nos Censos posteriores e vem sendo continuamente atualizado objetivando o suporte aos Censos e às pesquisas domiciliares do Instituto.

A partir do último período intercensitário, as Faces vêm sendo continuamente aperfeiçoadas geometricamente, quanto à qualidade do seu geoposicionamento e de sua completude, conforme a disponibilidade de imagens orbitais de alta resolução espacial. Os dados originalmente produzidos a partir de diferentes fontes, incluindo mapeamentos cadastrais de diferentes épocas e em diferentes escalas de referência, progressivamente tornam-se mais precisos e atualizados. Esses elementos são preciosos para análises geográficas e estatísticas espacialmente refinadas, particularmente em combinação com a Malha de Setores Censitários.

As Faces de Logradouro constituem fonte fundamental para retratar aspectos do território brasileiro, permitindo refletir sobre suas dinâmicas, apoiando a tomada de decisões e a implementação de políticas públicas com maior eficiência. São utilizadas pelo IBGE para planejar, coletar e disseminar resultados dos Censos Demográficos, contemplando todos os Municípios brasileiros, especialmente, suas cidades e vilas. Auxilia, ainda, a operacionalização de demais Pesquisas Estatísticas como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), entre outras.

Sobre a publicação - 2019

Esta versão da Base de Faces de Logradouro resulta dos dados do Censo Demográfico 2010 e de atualizações pontuais a partir de levatamentos de campo para a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios. Este resultado também incorpora as campanhas de campo com rastreamentos de sinais de posição definidos por dispositivos móveis de coleta realizados nas áreas de expansão urbana no Censo Agropecuário 2017 ou ainda nos trabalhos de preparação para o Censo Demográfico 2021.

Por se tratar, de um produto intermediário (ou seja, publicado no interregno de operações censitárias), não contempla informação estatística de espécies de domicílios, nem apresenta a mesmo grau de atualização que uma coleta do Censo Demográfico viabiliza.

Cabe destacar, que os processos de trabalho aplicados pelas equipes do IBGE se modificaram em muito ao longo dos últimos anos, permitindo a localização e extração de dados diretamente por meio de API de imagens orbitais ou aéreas ortorretificadas disponíveis no acervo da Diretoria de Geociências – DGC, com o objetivo de manter integridade e afinidade às referidas imagens de referência, ou seja, criando melhores condições de detalhamento visual e georreferenciamento da geometria dos trechos da malha viária.

Mesmo assim, alguns dados gerados, podem ocasionalmente, apresentar imperfeições nas condições geométricas, no georreferenciamento e nas regras topológicas, tais como, faces com extensões e azimutes incoerentes e sem contiguidade, faces sem conectividade e com ausência de nós, não havendo uma definição de uma distância de tolerância para as conectividades.

Saiba mais - 2019

Quantitativos

  • 5568 Municípios;
  • 1 Distrito Federal (Brasília – DF);
  • 1 Distrito Estadual (Fernando de Noronha – PE);
  • 2 Áreas Estaduais Operacionais (Lagoa dos Patos e Lagoa Mirim, ambas atribuídas ao Rio Grande do Sul).

Arquivos – Formatos e atributos

A Base de Faces de Logradouros 2019 está estruturada por Municípios, em arquivos vetoriais no formato shapefile (SHP), compatíveis com utilização em diversos Sistemas de Informação Geográfica – SIG, organizados em pastas contendo para cada um os seguintes campos de atributos:

CAMPO TIPO TAMANHO DESCRIÇÃO
ID N 10 Código identificador
CD_GEO C 21 Concatenação dos campos CD_SETOR+CD_QUADRA+CD_FACE
CD_SETOR_2019 C 15 Identificação do Setor
CD_QUADRA C 3 Número da Quadra
CD_FACE C 3 Número da Face
NM_TIPO_LOG C 20 Tipo do segmento do Logradouro : RUA, AVENIDA, TRAVESSA, etc...
NM_TITULO_LOG C 30 Título do segmento do Logradouro (Almirante, Visconde, etc): ABADE ABADESSA ACADEMICO, etc.
NM_NOME_LOG C 60 Nome do segmento do Logradouro
TOT_RES N 3 Total de espécie residencial
TOT_GERAL N 3 Total de espécies

Referências Geodésicas e Cartográficas

Esta versão da Base de Faces de Logradouros está condicionada à Malha de Setores Censitários e à divisão política administrativa da Malha Municipal vigente em 30/04/2019, também produzida anualmente pela Coordenação de Estruturas Territoriais da Diretoria de Geociências do IBGE.

A Base de Faces de Logradouros utiliza como referência geodésica e cartográfica o Sistema Geográfico não projetado ou Sistema de Coordenadas Lat / Long com codificação de texto – UTF 8. Este sistema, por não ser uma projeção cartográfica, não tem parâmetros, mas apenas a definição do sistema geodésico de referência.

Com relação ao sistema geodésico de referência, o Datum Horizontal utilizado é SIRGAS - Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS), em sua realização do ano de 2000 (SIRGAS2000), conforme Resolução da Presidência do IBGE Nº 1/2005, disponível em https://www.ibge.gov.br/geociencias/informacoes-sobre-posicionamento-geodesico/sirgas/16691-projeto-mudanca-do-referencial-geodesico-pmrg.html?edicao=16692&t=resolucoes-e-legislacao.

A Malha Censitária disponibilizada é compatível com escalas de 1:5.000 a 1:25.000, sem supressão de pontos, de acordo com critérios técnicos preestabelecidos pela IBGE/DGC/CETE.

Destaque Quanto à Qualidade, Uso e Escalas

A Base de Faces de Logradouros está em escala cadastral, é compatível aos insumos adotados na geração progressiva da sua construção, e também, às atualizações promovidas entre 2011 e 2019. Apesar de esta base ter sido georreferenciada utilizando imagens disponíveis, podem haver discrepâncias posicionais em relação ao mundo real em algumas áreas do território.

Os atributos que compõem a Base de Faces de Logradouros podem, ocasionalmente, apresentar incoerências no seu conteúdo, como nomes diferentes para trechos de faces de um mesmo logradouro, nomes desatualizados ou mesmo falta de nomes.

Os logradouros são atualizados, conforme os critérios de amostragem adotados nas pesquisas demandantes, abrangendo, nessa cobertura, tanto as áreas urbanas quanto as áreas rurais, inclusive os aglomerados subnormais, povoados, lugarejos e núcleos, bem como, áreas de expansão urbana e de difícil acesso, onde o registro de endereços tende a ser frágil e não formalizado.

Não são divulgados elementos que possam identificar o informante ou caracterizar domicílios segundo o seu estado de ocupação. Na grande maioria dos aglomerados subnormais os logradouros não apresentam divisão de quadra ou face.

Todas as observações relacionadas com a qualidade dos dados citados neste documento são de conhecimento do IBGE, sendo que o mesmo não se responsabiliza pela correção destas imperfeições e nem de outras porventura existentes. O usuário ao utilizar esta base de dados deve estar ciente dessas observações, cabendo a ele a decisão de utilizar os dados da maneira que se encontram disponibilizados.

Espera-se que esta divulgação estimule a atualização de registros, permitindo não só a realização de comparações, como também eventuais correções e possíveis incorporações de dados de outras fontes. A padronização do registro de endereços é fundamental para que as parcerias alcancem sucesso. A partir dela será possível dispor de dados mais consistentes para fundamentar a tomada de decisões e a implementação de políticas públicas com maior eficiência.

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