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Gestão do Território
O que é
O estudo Gestão do Território identifica os fluxos de gestão entre as cidades brasileiras e as classifica em níveis de centralidade de gestão territorial.
Busca-se compreender como as diferentes regiões e cidades se conectam através da gestão do território, estabelecendo fluxos imateriais, e quais são os centros que concentram a capacidade de comando e controle do País, tanto do lado do Estado – representado pelas instituições públicas federais que possuem unidades espalhadas pelo território nacional para atender a população, levantar dados e informações e recolher tributos – quanto do lado do Mercado – representado pelas empresas multilocalizadas.
Com este estudo, o IBGE busca dar conta do movimento dos agentes econômicos no que diz respeito à sua inserção nos novos esquemas organizacionais em rede e, por outro lado, incorporar na análise a atuação do Estado, que necessita gerenciar seu território de maneira contígua ao mesmo tempo em que também usa as redes em sua organização.
Informações técnicas
Sobre a publicação - 2024
O projeto Redes e Fluxos do Território constitui uma linha de investigação permanente do IBGE que objetiva delinear uma das dimensões mais presentes na informação geográfica contemporânea: as formas organizacionais em rede e os seus desdobramentos territoriais.
O estudo ora divulgado integra esse projeto e possibilita conhecer, no universo das 5 570 municipalidades existentes no País, conforme a divisão político-administrativa vigente em 2024, quais são os Centros de Gestão, isto é, os Municípios responsáveis pelo papel de comando na rede urbana brasileira, tanto do lado do Estado, representado pelas instituições públicas federais e estaduais selecionadas que possuem unidades espalhadas pelo Território Nacional, quanto do lado do Mercado, composto, neste estudo, pelas empresas multilocalizadas. A identificação dos Centros de Gestão, cumpre realçar, é utilizada em estudos locacionais de instituições públicas, com vistas à melhor localização de suas unidades, bem como em análises da dinâmica territorial empresarial e do relacionamento de longa distância entre cidades, baseando-se, para tal, em fluxos de comando e verticalidades que articulam a Gestão do Território entre centros urbanos.
O estudo, organizado em três partes, é enriquecido com tabelas, mapas e gráficos ilustrativos. A primeira parte discorre sobre a Gestão Empresarial e enfoca os Municípios com atividades empresariais que atuam de forma articulada a outros, no intercâmbio entre sedes e suas filiais, bem como os pares de municipalidades que se relacionam mais intensamente com essa temática. Tais informações provêm das unidades de trabalho de companhias, desde que localizadas em Municípios diferentes, tendo como referência o Cadastro Central de Empresas - Cempre, do IBGE. A segunda parte contempla a Gestão Pública e analisa as redes hierárquicas de gestão de uma série de instituições estatais que apresentam unidades descentralizadas. No âmbito da gestão pública federal, as informações consideradas têm como fontes os seguintes órgãos: Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, Ministério do Trabalho e Emprego, Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, Justiça Federal, Tribunais Regionais Eleitorais - TREs, Tribunais Regionais do Trabalho - TRTs, e IBGE. No âmbito da gestão pública estadual, elas se referem às entidades descentralizadas que constituem as Secretarias Estaduais de Educação e Saúde dos respectivos entes federados. A última parte do estudo, dedicada à Gestão do Território, apresenta a síntese das redes de comando e controle dos Municípios que possuem, simultaneamente, entidades de instituições públicas descentralizadas e unidades locais de empresas multilocalizadas (sedes ou filiais). Observa-se, assim, o retrato da atuação territorial, tanto do Mercado quanto do Estado na conformação da rede urbana brasileira.
Informações metodológicas sobre a elaboração do estudo são apresentadas nas notas técnicas, também acessíveis no portal do IBGE na Internet, que disponibiliza, ainda, a base de dados resultante, formada por dois conjuntos de tabelas: o primeiro reúne os atributos de gestão de todas as municipalidades brasileiras e abarca os 2 176 Centros de Gestão do Território ora identificados, enquanto o segundo contém as ligações que partem de cada uma das municipalidades existentes, correspondendo às relações dos Municípios entre si, quer pelas sedes e filiais de empresas, quer pelos vínculos entre as instituições públicas.
Acesso ao produto - 2024
Publicação
Bases de dados
- Gestão do Território 2024 - Ligações de gestão entre pares de municípios ( xlsx | ods )
- Gestão do Território 2024 - Dados de gestão por município ( xlsx | ods )
Documentação
Mapas interativos
- Gestão do território 2024 (Plataforma Geográfica Interativa)
Publicações - 2024
Gestão do território : 2024
Tipo de material: Livro
Ano: 2025
Saiba mais - 2024
Downloads
Perguntas frequentes
Qual a diferença entre a hierarquia dos centros urbanos estabelecidos pela pesquisa REGIC e os níveis de centralidade identificados na Gestão do Território?
Os níveis de centralidade identificados no estudo Gestão do Território é um dos insumos para estabelecer a hierarquia dos centros urbanos da REGIC, especialmente para os estratos mais elevados da hierarquia urbana, como Metrópoles e Capitais Regionais. No entanto, a hierarquia dos centros urbanos da REGIC leva em conta outros fatores, como a capacidade de atração de populações para consumo de bens e serviços, o que inclui, por exemplo, deslocamentos de pessoas de um município menor porte para um com maior oferta de comércio.
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