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Nota sobre as Tábuas Completas de Mortalidade 2021 e a pandemia de Covid-19

Assim como ocorreu na divulgação anterior das Tábuas Completas de Mortalidade, ocorrida no ano passado, os dados publicados hoje (25/11/2022) pelo IBGE representam os indicadores de mortalidade do país, na ausência da pandemia de Covid-19.

Dessa forma, sem os impactos da crise de mortalidade vivenciada pelo Brasil em 2021, a expectativa de vida ao nascer seria de 77,0 anos para o total da população, um acréscimo de exatos 2 meses e 26 dias em relação ao valor estimado para o ano de 2020 (76,8 anos). Para a população masculina, a esperança de vida ao nascer seria de 73,6 anos, e, para as mulheres, de 80,5 anos, em 2021.

As Tábuas Completas de Mortalidade são publicadas pelo IBGE desde 1999, em cumprimento ao Decreto Presidencial nº 3.266, de 29 de novembro daquele ano. Essas tábuas são provenientes de uma projeção que tem como ponto de partida os dados censitários, as informações disponíveis sobre os registros de óbitos e o conhecimento acerca da Transição Demográfica e Epidemiológica da população do país ao longo do tempo.

Adotada pelo instituto em 1991, essa metodologia é recomendada pelos organismos de cooperação internacional e reconhecida pelos usuários dos nossos dados demográficos, como órgãos públicos e instituições acadêmicas.

Na edição divulgada hoje, as projeções partem dos dados de 2010, ano do último Censo Demográfico divulgado. Um novo conjunto de tábuas de mortalidade também será construído após a divulgação dos resultados do Censo Demográfico 2022, quando haverá uma estimativa mais precisa da população exposta ao risco de falecer e das mortes observadas nos últimos doze anos.

As Tábuas Completas de Mortalidade podem ser acessadas aqui, e a nota técnica sobre essa divulgação está aqui.

 

Comunicação Social
25 de novembro de 2022