Criado em 1936, o IBGE sucedeu a Diretoria Geral de Estatísticas, com o objetivo de produzir, analisar, pesquisar e divulgar informações de natureza estatística (demográfica, social e econômica); geográfica, cartográfica, geodésica e ambiental, para, conforme sua missão institucional, “retratar o Brasil com informações necessárias ao conhecimento de sua realidade e ao exercício da cidadania”.

Até 1964 o IBGE centralizou a produção e disseminação destas informações no país, divulgadas por meio do Anuário Estatístico Brasileiro, publicação impressa que reunia todas as informações oficiais do Brasil. Após 1964 o IBGE torna-se órgão acessório do Ministério do Planejamento, e há o surgimento de uma série de bancos de dados, registros e cadastros localizados, como os dados da Receita Federal, localizados no Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO), os dados de emprego no Ministério do Trabalho e Emprego, os dados da Saúde, no Ministério da Saúde, os dados de educação, produzidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e os dados de beneficiários dos programas sociais, como o Cadúnico, vinculados ao Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

A partir de agosto de 2023, a nova gestão do IBGE propõe, no projeto Diálogos IBGE 90 Anos, realizado com servidores e servidoras do Instituto, em novembro daquele ano, a criação do Sistema Nacional de Geociências, Estatísticas e Dados, o SINGED, com o objetivo de resgatar a proposta original do IBGE e coordenar e centralizar em um mesmo sistema, agora digital, a produção estatística, geocientífica e de dados do país.

Instalação do Instituto Nacional de Estatística no Palácio do Catete, em 29/05/1936, mesma data da posse de Macedo Soares como seu presidente.